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30 de abril de 2024
terça-feira, 30 de abril de 2024

Segurança Pública vem para forte debate em Vitória

A segurança pública promete ser uma das pautas das eleições em Vitória. O pré-candidato e deputado estadual João Coser (PT) iniciou série de ataques referentes à insegurança na Capital.

O petista colecionou, em publicação na sua rede social, diversas reportagens a respeito de problemas relacionados ao tema, como aumento dos homicídios no ano passado, depoimento de parente de vítima, bala perdida atingido janela de casa, dentre outros incidentes.

A incursão de João demonstra a intenção de culpabilizar o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), por estes problemas. E além do petista, outros atores no pleito podem utilizar de estratégia semelhante. É do jogo, principalmente por Pazolini ser delegado de Polícia Civil.

A primeira observação é a de que há alegação de que a segurança não está sendo tratada no gabinete do prefeito, como outrora prometido. Também é citado que não há diálogo com os governos estadual e federal, o que não acarreta em desenvolvimento de políticas públicas, segundo o petista. Por fim, uma das acusações mais diretas: “O resultado desta gestão ineficiente colocou a capital como a cidade que mais mata na Grande Vitória”.

A agenda da segurança é complexa e precisa de observação para que a linha tênue entre quem acusa e quem é acusado se mantenha e não haja reviravolta na percepção do cidadão/eleitor. O tema costuma ser um dos mais em voga a cada pleito, logo é natural que seja problematizado.

A questão é saber dosar nos ataques e nas defesas. De fato, o município tem sim imensas responsabilidades na área. Manter iluminação pública adequada, territórios limpos e organizados, e aparelhar instrumentos como escolas, unidades de fomento à geração de renda e fortalecer a Guarda Municipal são primordiais para o combate ao crime, à expansão do tráfico de drogas e, claro, aos eventuais cometimentos de homicídios dolosos. Claro que o crime que mais está próximo do cidadão comum é o de furto/roubo, e que também necessita de atenção especial.

Contudo, se a Prefeitura de Vitória fica exposta nessa seara, o governo do Estado, por meio de suas polícias, também fica. Nesse tema se somam os déficits de pessoal que se acumulam desde a última gestão de Paulo Hartung (sem partido); as reclamações das forças a respeito de vencimentos, cujos servidores relatam, em alguns casos, terem alguns dos piores salários do Brasil; e ainda como está a eficiência do programa Estado Presente, que atende aos locais onde mais tiveram assassinatos na Capital, como Itararé.

Claramente, nessa situação toda, haverá réplicas e tréplicas entre situação e oposição. A gestão se mostrará fragilizada enquanto acumular broncas que poderiam ser resolvidas de maneira mais céleres, como adequação da iluminação pública. Mas terá motivos para alegar que atuou em prol da pasta, como no reforço da Guarda Municipal e na adequação de planos de cargos e salários.

O segredo disso tudo é como construir o melhor argumento. O problema da insegurança é latente, contínuo e doloroso, se perpetuando por ene motivos. Acusações e justificativas são numerosas. De qualquer forma, abre espaço para que tanto a prefeitura quanto o governo estejam expostos. E alguém poderá se ferir mais – ou menos – nessa história toda.

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MP de olho

O Ministério Público Estadual (MPES) está de olho no artigo 1º da Lei 1.593/2013, de Marataízes, que “dispõe sobre a fixação da revisão geral anual referente aos subsídios dos Agentes Políticos do Poder Legislativo Municipal de Marataízes”. Há indicativos de inconstitucionalidade.

Prazo

Quem deseja votar nas eleições municipais 2024 tem até o dia 8 de maio para se dirigir a um cartório eleitoral mais próximo de sua residência e tirar o título de eleitor. Depois dessa data, o cadastro eleitoral estará fechado para novas inscrições, regularização do título, transferência de domicílio ou atualização de dados, entre outras ações, em virtude da preparação da logística de votação do pleito.

Homenageado

O prefeito de Viana, Wanderson Bueno (Podemos), foi homenageado com a comenda da ordem Domingos Martins, da Assembleia Legislativa. A iniciativa é do deputado estadual e colega de partido Alexandre Xambinho (Podemos).

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Gafe

Relatos de que o almoço dos deputados estaduais com representantes do Judiciário capixaba, nessa segunda-feira (15), foi marcado por gafes. Até uma determinada pessoa trocando nome de desembargador…

Chá de sumiço

O deputado estadual José Esmeraldo (PDT) disse que o conselheiro do Tribunal de Contas Davi Diniz sumiu. “É bom você ficar de olho aqui, de vez em quando”, alertou o parlamentar sobre a necessidade de acompanhar a Assembleia Legislativa.

Faz o Pix

Indicação do deputado estadual Tyago Hoffmann (PSB) solicita a inclusão do pix como forma de pagamento para andar nos ônibus do Transcol e no Aquaviário.

Em BSB

O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (Podemos), está em Brasília. Na pauta, agendas para fortalecer a Casa de Leis. Nos bastidores, há quem diga que o decano foi verificar condições para o pleito deste ano e de 2026.

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Voo concorrido

Mesmo voo para Brasília, nessa segunda-feira (15), conduziu os deputados federais Da Vitória (Progressistas), Evair de Melo (Progressistas), Dr. Victor Linhalis (Podemos), Gilson Daniel (Podemos) e Messias Donato (Republicanos).

Municipalista

O deputado federal Gilson Daniel (Podemos) segue com suas medidas municipalistas.

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Pombo solidário

Segurança Pública vem para forte debate em Vitória

O atacante capixaba Richarlison, da Seleção Brasileira, doou uma camisa do time onde joga, o Tottenham/ING, para que seja leiloada para arrecadar recursos para Mimoso do Sul. O pai do atleta entregou o uniforme para o governador do Estado, Renato Casagrande (PSB).

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Lado a lado

O prefeito da Serra, Sergio Vidigal (PDT), e o governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), estiveram juntos, nesta terça-feira (16), no Encontro Estadual de Catadores de Materiais Recicláveis.

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Na moita

Dizem que movimentos para reverter uma decisão política, anunciada com pompa e gala, são motivados por puro ódio, rancor e tremedeira. Risos com discórdia.

Tá na rede

“O posicionamento do Brasil em relação aos ataques do Irã a Israel são decepcionantes, mas não são surpreendentes”

Magno Malta (PL), senador

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