Domingo, primeiro dia da semana, início ou reinício. Não à toa é nesta data celebrada para os cristãos o evento mais importante de todo calendário religioso: Páscoa.
A celebração encerra as festividades de Semana Santa, quando os católicos e evangélicos de diversas denominações comemoram a ressurreição de Jesus Cristo – após flagelo e morte na cruz.
Ao longo da semana os religiosos refletiram e se prepararam para esse dia, como explica o padre Fernando Silva. “Celebrada em todo mundo, os cristãos jejuam, confessam os pecados, silenciam e refletem toda dor de Jesus Cristo, que morreu para nos salvar de todos os pecados. Por isso as celebrações ao longo da semana e o tríduo pascal”.
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O religioso detalha, ainda, que a páscoa significa passagem, da morte para a vida. “Após tantas agressões, bofetadas e tantas feridas, Jesus morreu na cruz. No terceiro dia ele reviveu, levantou do túmulo para uma nova vida e nos libertou da morte. É o grande momento da fé”, explicou.
A festa religiosa é universal e, por isso, em todo mundo as igrejas fazem as mesmas leituras bíblicas e promovem missas e cultos ao longo de todo dia.
Morte de cruz
“Das três formas mais brutais de executar alguém na antiguidade, a crucificação era considerada a pior”, disse Louise Cilliers, autora e pesquisadora do Departamento de Estudos Clássicos da Universidade do Estado Livre, na África do Sul.
As outras duas maneiras eram decapitação e fogueira, no entanto, a crucificação servia como exemplo, detalhou o teólogo Diego Pérez. “Era uma morte reservada aos piores inimigos para deixar claro que não queriam ver ninguém cometendo o mesmo crime. Aplicava-se também a escravos e estrangeiros, muito raramente a cidadãos romanos”, segundo Pérez.