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Quinta-feira Santa: o que a igreja celebra neste dia?

O próximo domingo (31) será de Páscoa, quando os cristãos celebram a ressurreição após morte de Jesus Cristo crucificado. A preparação para este momento, considerado a mais importante comemoração em todo calendário religioso – seguido por católicos e algumas religiões evangélicas – acontece por etapas e com elas, reflexões dos momentos que antecederam o sofrimento da crucificação.

“Ao longo da semana se lembra os momentos em que Jesus é ungido por sua mãe Maria, o anúncio de sua morte, a traição de Judas Iscariotes, a última ceia de Jesus Cristo, a crucificação e morte. Os ritos na Igreja Católica são riquíssimos de significado e propícios à expressão da fé de seus fiéis”, e membro da Arquidiocese de Vitória, Edebrando Cavalieri.

O tríduo pascal é iniciado nesta quinta-feira (28), por isso, Quinta-feira Santa, quando a Igreja celebra a instituição dos sacramentos da Ordem e da Eucaristia. Neste dia os fiéis são convidados a recordas a última ceia de Jesus, quando jantou com os apóstolos antes de ser crucificado.

É feriado?

Mas e quanto à Quinta-feira Santa? De acordo com a advogada trabalhista Edilamara Rangel, este dia não é reconhecido como feriado nacional, sendo, portanto, considerado um dia normal de trabalho.

“Mesmo não sendo oficialmente um feriado, algumas empresas podem negociar com seus funcionários para conceder folga nesse dia ou permitir a compensação das horas não trabalhadas em outros dias da semana. É importante observar que a compensação não pode ocorrer em um domingo, e também é necessário respeitar o limite máximo de duas horas extras por dia”, ressalta.

Quinta-feira Santa: o que a igreja celebra neste dia?O que é celebrado?

A missa na Igreja Católica, conta com o ‘lava-pés’ e, é nesta data que, de fato, é encerrada a Quaresma – 40 dias a partir da Quarta-feira de Cinzas. No gesto feito na última ceia, repetido pelos padres e bispos que presidem as celebrações, Jesus lavou os pés dos discípulos como exemplo de que o sacerdócio é uma missão de serviço e humildade.

Nesse dia, celebra-se a Missa dos Santos Óleos ou Missa do Crisma, quando o oficiante abençoa os óleos usados nos sacramentos do Batismo, do Crisma e da Unção dos Enfermos.

“Na noite da Ceia Pascal, o Senhor lavou os pés dos discípulos, fez esse gesto marcante, que era realizado pelos servos, para mostrar que, no Seu Reino, “o último será o primeiro”, e que o cristão deve ter como meta servir e não ser servido. Quem não vive para servir não serve para viver; quem não vive para servir não é feliz, porque a autêntica felicidade o tempo não apaga, as crises não destroem e o vento não leva; ela nasce do serviço ao outro, desinteressadamente”, detalha Felipe Aquino, professor e membro da rede católica, Canção Nova.

As celebrações não são “encerradas”, uma vez que ao final da reflexão, o silêncio é imposto e o Santíssimo Sacramento é exposto para que as pessoas se curvem ao gesto divino de morrer para salvar as nações de todo pecado.

“A Semana Santa, nos diz o Papa Francisco, é um bom momento para “confessar e retomar o caminho certo”. É um tempo muito forte e uma oportunidade para abrirmos as portas dos nossos corações, as portas de nossas paróquias, nossas comunidades, nossas fraternidades. Um tempo para cada um, recolhido no silêncio desse tempo, abrir o coração para a graça de Deus. A semana santa é um tempo de graça”, explica o historiador.

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