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Sem Hoffmann, com quem PSB fica na disputa em Vitória?

Não entrar na disputa eleitoral deste ano na cidade de Vitória poderá ser a devolutiva do governador Renato Casagrande a um [não] movimento do prefeito da capital nas eleições de 2022. No primeiro ou no segundo turno, há dois anos, não se viu Lorenzo Pazolini (Republicanos) tratando do assunto, quando os nomes mais fortes eram do próprio governador e de Carlos Manato (PL) – que foram a segundo turno.

Deixando de buscar um protagonismo, o PSB fica mais confortável para construções futuras. Não á toa lideranças do Republicanos – partido do prefeito Pazolini – já avaliam ter no atual governador um dos seus apoios para daqui a dois anos.

Nesta quinta-feira (9) por anúncio do deputado estadual Tyago Hoffmann, o PSB retirou a pré-candidatura, cuja competição, neste momento, segue com os nomes do prefeito, João Coser (PT), Luiz Paulo (PSDB), Capitão Assumção (PL), Camila Valadão (PSOL), Gandini (PSD), Majeski (PDT) e Capitão Estéfane (Podemos).

Há poucos dias, Tyago Hoffmann publicou – e republicou – pelas redes sociais informações sobre um acordo eleitoral que tem com Luiz Paulo. Sua saída, portanto, é a confirmação de quem o ex-prefeito e pré-candidato tucano já entra na disputa com um arco maior de aliança e sendo o candidato palaciano, correto?

Se sim, a composição da chapa terá o PSB na vice? É possível! Afinal, estar em chapa não tem o mesmo peso do que candidatura própria.

Nacionalmente, porém, o PSB está com o PT – o que Renato Casagrande não aceitou nas eleições de 2022, mesmo dizendo ser eleitor de Lula (PT).

Se Luiz Paulo for, de fato, o candidato palaciano, a candidatura de João Coser terá que contar com a militância e os partidos da extrema esquerda. Até porque, quando se trata do Palácio Anchieta não se pode descartar a importância do vice-governador, Ricardo Ferraço, que preside o MDB capixaba e não é alinhado com o PT.

O peso para 2026

Avaliando a disputa de 2022 e os projetos políticos para 2026 é possível identificar uma disputa entre PT e PSB no Espírito Santo. Após a vitória, as duas siglas até se alinham, mas não sem antes se enfrentar firmemente.

Renato Casagrande, maior liderança do PSB capixaba, não quis o PT em 2022 não só pela rejeição ao partido, mas também porque fortalecendo o Partido dos Trabalhadores, ele criaria o seu maior adversário mais à frente. O projeto do governador é disputar ao Senado Federal em 2026 e um quadro mais alinhado ao espectro político do PSB e sendo do partido do presidente da República o colocará em situação mais difícil.

Lula na presidência, João Coser prefeito da capital somam para concorrentes, como o deputado federal Helder Salomão, por exemplo.

No primeiro turno destas eleições na capital capixaba é cada um por si, mas existe aliança pluripartidária se organizando e, definitivamente, pensando lá na frente, João Coser não cabe nela. No segundo turno será diferente.

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