Exatos 28 dias após as primeiras vacinas contra a covid-19 serem aplicadas no Espírito Santo, quase 50 mil já têm a segunda dose garantida para aplicação. De acordo com os dados do Painel de Vacinação, da Secretária de Estado de Saúde (Sesa), 47.286 pessoas dos grupos prioritários receberam já têm reservada a dosagem completa do imunizante.
No total, o estado recebeu 207.420 doses da vacina e há 147.435 pessoas nos grupos prioritários definidos pelo Plano Nacional de Imunização. Ou seja, o Espírito Santo ainda não possui vacinas suficientes para vacinar esses grupos com as duas doses. Até o momento foram destinadas para 171.452 pessoas e ainda há 35.968 doses disponíveis.
Entre os grupos prioritários, todos os indígenas, idosos em instituições de longa permanência (ILPÌ) e deficientes institucionalizados já têm as duas doses da vacina garantidas.
Em todo o estado, são 2.793 indígenas, 2.078 idosos ILPI e 114 deficientes institucionalizados. Entre os trabalhadores de saúde, apenas 34% têm a segunda dose garantida e outros 81% a primeira. Há também 23.276 trabalhadores da saúde que não receberam uma dose sequer da vacina. Já entre os idosos com mais de 90 anos, todos os 18.041 receberam a primeira dose da vacina. Entretanto, nenhum deles recebeu a segunda dose.
Apenas a capital, Vitória, entre todos os 78 municípios capixabas, já concluiu 100% da primeira dose da vacinação. Entre os que menos vacinaram estão Presidente Kennedy (68%), Viana (69%), Anchieta (69%), Iuna (69%) e Itapemirim (69%).
Em relação a segunda dose da vacina, o município que está mais adiantado é Aracruz, que já vacinou 64% do público alvo. Por outro lado, os que menos vacinaram foram Itaguaçu, Vila Pavão e Ponto Belo, que aplicaram a segunda dose do imunizantes em 24% dos grupos prioritários, apenas.
Em evento que deu início à vacinação em idosos com mais de 90 anos, no Palácio Anchieta, no dia 4 de fevereiro, o governador Renato Casagrande afirmou que ainda este mês, dois novos lotes de vacina devem chegar ao Espírito Santo. A vacina, desenvolvida em conjunto pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, teve o uso emergencial aprovado nesta segunda-feira (15) pela OMS e pode ser mais um imunizante a ser utilizado no Brasil, caso obtenha aprovação da Anvisa.
