Após buscas realizadas em operação conjunta da Polícia Civil do Espírito Santo e da Polícia Militar do Rio de Janeiro, os cinco foragidos do sistema prisional do Espírito Santo – envolvidos com facções criminosas e procurados por crimes cometidos no norte do ES -, escondidos na favela de Nova Holanda, no Complexo da Maré (RJ), não foram localizados.
Em entrevista ao ES Hoje, o secretário de Segurança Pública, Coronel Alexandre Ramalho, afirmou que a operação começou às 4h desta terça-feira (12) e terminou às 9h.
Apesar do trabalho conjunto e das informações certeiras do Centro Integrado de Análise Telemática (Ciat) Norte, os policiais não obtiveram êxito. Não houve detidos e materiais apreendidos.
“O terreno é muito difícil de acessar. Quando a PM coloca suas viaturas na linha vermelha, ou na Avenida Brasil, rapidamente as organizações criminosas recebem um sinal, e acabamos por não conseguir alcançar esses indivíduos. Fica uma frustração, mas continuaremos trocando informações com a PM do Rio de Janeiro para capturar e devolve-los a justiça”, explicou Ramalho.
Além disso, o secretário pontuou que os cinco foragidos são indivídios perigosos e violentos. Um deles, identificado como Atila Gonçalves Nunes, o Taru, é o encarregado de uma organização que comete homicídios e ocultação de cadáver por meio de esquartejamento.
“São indivíduos de alta periculosidade. Cinco criminosos que juntos somam 12 mandados, dentre eles homicídio e tráfico”, relatou o secretário.
CRIMINOSOS
Ao todo, a operação possuía cinco alvos com 12 mandados de prisão em aberto. Até o momento, os suspeitos não foram localizados. Um dos procurados, Adair Fernandes da Silva, o Dadá, é o número 9 da última lista divulgada pela Sesp.
O grupo é suspeito de execuções cruéis, até mesmo com ocultação de cadáver por meio de esquartejamento, nos municípios de Aracruz, João Neiva, Fundão, Colatina, Vitória e Cariacica. Um dos casos envolve o desaparecimento de dois indígenas que faziam parte de um aldeia de Aracruz.
*Informações do repórter Guilherme Marques