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Capixabas alteraram a rotina com objetivo de preservar a saúde física e mental na pandemia

O maior problema durante a pandemia está sendo, para muitos, a saúde tanto física, quanto mental. Por isso, depois de mais de um ano, parte dos capixabas perceberam que para se manter longe do vírus é necessário adotar novos hábitos que deixem em sintonia saudável o corpo e a mente. 

A psicóloga Fabiana Naitzel afirma que a maioria das pessoas estavam levando a rotina e as relações no modo automático e, com a pandemia, sentiram a necessidade de rever conceitos e atitudes, no que diz respeito aos sentimentos e comportamento.

Na casa de Dayane Barboza, junto com a alteração no formato das aulas na escola da filha, veio a mudança na rotina de toda família. O suporte e a atenção foram redobrados. “Estando mais tempo dentro de casa percebemos que se não mudássemos alguns hábitos nosso ambiente domiciliar ficaria muito complicado. Tivemos que intensificar a organização e o cuidado com a saúde mental. Para nós, isso é primordial, ainda mais com uma criança dentro de casa”, afirma.

Capixabas alteraram a rotina com objetivo de preservar a saúde física e mental na pandemia

Dayane, que sempre gostou de atividades físicas, teve que se adaptar, também, a uma nova realidade. Após o local onde praticava pilates fechar por um tempo, ela começou a correr e se preocupar com a alimentação. “Comecei a correr na praia todos os dias ou, pelo menos, três vezes na semana, às 5h da manhã, para dar conta de me arrumar e ir para o trabalho”, comenta.

Efeitos físicos e emocionais

Ela diz que hábitos saudáveis preservam as pessoas dos efeitos da pandemia no corpo e no emocional. “É cientificamente comprovado que atividade física e bons hábitos alimentares melhoram a saúde mental. Então, nesse momento de pandemia, onde tivemos que lidar com situações emocionais e de pressão mental, certamente a rotina saudável nos deu alívio e o peso foi menor em muitas situações”.

Apesar das circunstâncias, o momento está sendo de descobertas para Dayane, que pretende continuar com a rotina, mesmo com o fim da pandemia. “A mudança de perspectiva é um santo remédio. Claro que por vezes caímos na tentação de reclamar, mas voltar e olhar o quanto cresci nesse momento é muito bom e sei que levarei essas mudanças comigo para sempre, pois estão me ajudando muito”, afirma.

Mudança no emprego e na vida

A pandemia afetou o mercado e foi responsável por uma crise que deixou muitas pessoas desempregadas. A estudante Arielly Pereira passou pela situação, mas ressignificou o momento e transformou a sua rotina. “Por conta da pandemia eu perdi meu emprego e, consequentemente, eu comecei a pensar mais na minha saúde mental e física. Eu já fazia aula de dança antes da pandemia, mas os exercícios físicos e boa alimentação passaram a ser parte dos meus hábitos”, afirma.

Capixabas alteraram a rotina com objetivo de preservar a saúde física e mental na pandemia

Arielly diz que passar mais tempo em casa foi um dos principais fatores que a fez se atentar para a sua saúde. “Começamos a olhar mais para nós. A mudança nos meus hábitos influenciou minha família. Minha mãe abriu mão do refrigerante e meu marido começou a se exercitar junto comigo”.

Em meio a pandemia, se atentar aos bons hábitos podem mudar a forma de enfrentar o atual cenário capixaba. “Além de trazer muitos benefícios para a nossa saúde futura, a rotina saudável melhora o ânimo para atividades do dia a dia e aumenta muito a nossa autoestima. O descanso é fundamental para a saúde mental. Todos devemos tirar um tempo para nós mesmos”, acrescenta.

Como manter hábitos saudáveis na pandemia

Para a especialista Fabiana Naitzel, manter hábitos saudáveis no dia a dia é extremamente benéfico para a qualidade de vida, principalmente neste período de pandemia. “Faz bem para o corpo e mente praticar exercícios físicos, manter uma alimentação mais saudável e balanceada, ter uma rotina de sono adequada, bem como equilíbrio entre jornada de trabalho e vida pessoal”.

O alerta aos bons costumes se dá, também, devido à ansiedade gerada neste período de isolamento social. O aumento do consumismo é um exemplo de escape das ansiedades sentidas. “Muitas vezes é insuflado pelas mídias sociais. Nelas, compramos coisas que a gente não precisa e que, muitas vezes, não temos o dinheiro necessário. A ansiedade tem feito muita gente priorizar, então, hábitos errados que as fazem mergulhar na ansiedade e, posteriormente, em um quadro depressivo”, explica.

Por isso, a especialista orienta a importância de se observar o estado emocional em que se encontram. “Assim, encaramos nossas dificuldades e cuidamos para que elas não sejam precursoras também de prejuízos aos que estão à nossa volta”.

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