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Grupo de pesquisa lança plataforma digital com registros dos movimentos de luta por moradia no ES

O projeto de pesquisa “O que pode a (noção de) proteção social na relação com as políticas de moradia?”, desenvolvido pelo grupo de pesquisa e extensão Esteticidades: espaço de estudos e práticas em estética e subjetividades, está prestes a lançar a Plataforma Moradas, site que tem como propósito compilar os registros históricos dos movimentos de luta por moradia no Espírito Santo.

O projeto foi contemplado no Edital Mulheres na Ciência, de 2022, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e, com o financiamento obtido, teve como produção técnica a criação da plataforma digital.

“É um espaço de registro das trajetórias, batalhas e memórias das mulheres que compõem o movimento de luta por moradia no estado, funcionando também como, além de um memorial, um repositório de materiais concernentes às movimentações de lideranças, coletivos, representantes das pautas relacionadas aos direitos humanos”, afirma a coordenadora do projeto de pesquisa, Lara Brum.

O site será inaugurado em um evento, em data a ser definida, que reunirá os grupos participantes na sua construção temática. Estarão presentes as mulheres entrevistadas pela pesquisa, coletivos e representantes do Movimento Nacional de Luta por Moradia do Espírito Santo (MNLM/ES) e de ocupações da Grande Vitória.

O projeto de pesquisa tem por objetivo investigar como uma perspectiva ampla do conceito de proteção social da população contribui com políticas afirmativas de moradia como forma de oposição à precarização da vida. Para isso, acompanhou histórias e trajetórias de mulheres que lideram os movimentos de luta por moradia no Espírito Santo.

Pesquisa e extensão 

O projeto de extensão Moradas, também integrante do grupo Esteticidades, possibilitou as práticas de campo e o acesso à população para a realização de pesquisa e observação in loco dos coletivos sociais. Por meio de rodas de conversa, atividades lúdicas e reuniões com as lideranças dos movimentos foi possível realizar tarefas relacionadas às questões comunitárias. O trabalho conjunto dos projetos de pesquisa e de extensão – ambos vinculados ao Departamento de Psicologia e ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional (PPGPSI) da Ufes – tornou possível o surgimento da plataforma.

A coordenadora ressaltou que “o site apresenta-se como um produto técnico de pesquisa – em articulação com extensão – com potencial de acesso à comunidade externa e contribuição para futuras ações no âmbito social e político da temática”.

O Grupo de Pesquisa e Extensão Esteticidades: espaço de estudos e práticas em estética e subjetividades é formado por estudantes do curso de Psicologia e áreas afins, e estabelece parceria com movimentos sociais, organizações de assessoria técnica para habitação social, entre outros. Mais informações sobre as ações podem ser obtidas no perfil do grupo no Instagram.

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