O juiz Roberto Luiz Ferreira Santos, da 2ª Vara Cível, Órfãos e Sucessões, de Cariacica, se deu por suspeito e não poderá mais julgar processo da Desportiva Ferroviária e a Villa Forte.
Em documento emitido pelo magistrado nesta segunda-feira (6), ele alega ‘questão de íntimo foro, para continuar atuando no presente feito’. O processo é de dissolução da sociedade que o clube de Jardim América firmou, há mais de 10 anos, com o empresário Marcelo Villa Forte.
Em 1999, a Desportiva foi transformada em clube empresa, tornando-se Desportiva Capixaba S/A, a partir de uma parceria com o grupo Villa-Forte & Oliveira, em que o clube ficou com 49% das ações e o grupo econômico pagaria por 51%.
O acordo não foi cumprido, a empresa decretou falência, a Justiça autorizou a dissolução do negócio e a Ferroviária voltou.
Segundo o advogado de defesa da Desportiva, Sergius Furtado, um novo juiz, em substituição, será designado, mas a Ferroviária terá que aguardar.