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Variação não afeta cenário propício para novas empresas no Espírito Santo

O número de abertura de empresas variou no estado nos últimos anos. Em 2019 foram 1.567 empreendimentos a mais do que no ano anterior, comparados a novos 479 em 2020, de acordo com dados da Junta Comercial (JUCCES). Apesar da queda, especialistas afirmam que o Espírito Santo estava, e continua, propício para a abertura de negócios.

Para o presidente da Junta, Carlos Roberto Rafael, o início da pandemia, em março do ano passado, fez com que as pessoas adiassem projetos, porém, apesar da menor velocidade em abertura, foi um ano de inovação. Ele afirma que somente em março de 2021 foi registrada a maior performance em anos no mesmo período, resultado da adaptação em 2020.

“Houve uma mudança de perfil dos empreendimentos, que estão mais consolidados. Nos anos anteriores os segmentos mais escolhidos eram o de restaurantes, vestuários e prestação de serviços. Esse ano a posição se inverteu, cresce o setor de transporte e logística, área médica e ambulatorial e engenharia, resultado da demanda existente. Os empreendedores souberam aproveitar as oportunidades”.

A especialista em empreendedorismo, Júlia Caiado, concorda que foi um excelente ano em termos de negócio, mas um momento difícil de adaptação. “No início de 2020 foi difícil para conseguir reorganizar o segmento, mas quando identificamos a demanda foi possível enxergar as oportunidades, expandindo para outros mercados”.

Segundo ela, a sustentação em um período de pandemia só se fez possível pela colaboração, baseado na troca de conhecimento que possibilita maior inovação. “Notamos um ambiente onde as pessoas começaram a ver que a colaboração faz sentido. Tinham tendência em pensar em competir, mas, com o novo cenário, perceberam que havia a necessidade de cooperação. Quando se compartilha, o ganho é maior”, aponta.

Para este ano, a especialista prevê crescimento. “Com a mudança no modelo de negócio das pessoas, 2021 pode ser um ano ótimo para novos empreendimentos, principalmente nas áreas da saúde e inovação, baseado na colaboração”.

Variação não afeta cenário propício para novas empresas no Espírito Santo

Estado ideal para empreender

O presidente da Junta, Carlos Roberto Rafael, analisa o mercado capixaba como um ambiente propício para empreender. “O estado tem vocação própria, grandes riquezas naturais, produção agrícola, potencial turístico, tem um equilíbrio fiscal que busca atrativos e facilitadores… possui atrativos para os que ainda acreditam”, comenta.

Para Júlia Caiado, o ES tem um ótimo cenário, mas, com propósito. “Temos um ambiente de negócio muito favorável, aqui há oportunidades e qualidade de vida, em termos de acesso a recursos, mas o empreendedor precisa pensar qual é o propósito e o impacto que pretende gerir”, orienta.

A especialista alerta aos novos empreendedores. “Além das facilitações, o mercado é muito desafiador. Tem riscos e dificuldades, mas deve-se manter o propósito e entender o que a empresa enfrenta para continuar gerando renda para si, seus funcionários e a cidade”.

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