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18 de maio de 2024
sábado, 18 de maio de 2024
Moema Giuberti
Moema Giuberti
Moema Giuberti. Promotora de Justiça há 17 anos. Mestra em Direto pela PUC/SP. Poetisa nas horas vagas.

Poesia sempre foi o meu norte

Olá! Muito prazer! Eu sou a Moema, Moema Giuberti! Hoje iniciamos uma jornada pelo mundo da escrita, com uma linguagem simples, não menos sofisticada.

Filha de Zélia e Gilson, nascida em Belo Horizonte, criada em Colatina. Por entre giz e cadeiras do ensino infantil fui criada e “crescida” ao som do “Método Abelinha”, aquele em que as crianças aprendem a ler e escrever.

Formada em Direito, não poderia ser diferente: eu precisava ler. Ler, não, devorar os livros como se fossem o fio de prata a ligar minha alma à vida terrena. Lia, inicialmente, sobre filosofia do Direito, aprendia sobre a terra, o direito e as pessoas. Passei pela teoria do processo da professora Ada Pellegrini. Quem do Direito, na minha geração e de outras passadas a minha, não se recorda do seu “teorias geral do processo”? Com o passar dos períodos a leitura ficou mais densa, mais técnica. A Escrita, por consequência, ganhou tons de maturidade, da vida adulta. Escrever como quem é gente grande e precisa convencer pelas palavras silenciosas de quem fala.

Meu gosto pela leitura vem de uma mãe, professora e alfabetizadora. Tia Zélia, como era chamada pelos corredores do jardim de Infância Marcelo Correia. Desde cedo tenho como amiga a tal da insônia e, para diverti-la, aprendi que a leitura é o seu melhor passatempo. Varava madrugadas lendo livros infantis e depois juvenis. As fórmulas de matemática, física e química não passaram em branco. Mas o que eu gostava mesmo era de descobrir o mundo através daquelas letrinhas forjadas naqueles papéis maravilhosos, intercalando entre o som dos olhos correndo as linhas e a brisa suave da virada das páginas. Afinal, exatas não era o meu forte. No meu tempo, lá em Colatina, o acesso à informação era artigo de luxo, portanto, eu contava com a ajuda dos professores e professoras para as indicações das leituras obrigatórias, até mesmo porque eu prestaria vestibular. Quem me dera, eu queria muito, ter um tio como meu filho hoje tem, o Tio Gilsinho, um mentor da melhor qualidade da literatura clássica e moderna.

Poesia sempre foi o meu norte. O poeta sofre demais, dizem. Quanto a mim, diria, sofro de menos, mas sinto com intensidade as vidas que passam por mim. Diariamente, há 17 anos, vejo olhos que trazem consigo as marcas de uma vida calejada pelas dores da vida. Sinto essas dores. Quem não? Como Promotora de Justiça é preciso sentir, sentir de verdade, a fim de que os papéis não tornem as veias abertas em cristais intocáveis.

Tenho gosto pela escrita, por hoje tão diminutiva, mal posso entender os “zaps” enviados pelo meu filho. Gosto das palavras e como elas se encontram pela união dos seus verbos, seus advérbios, substantivos, locuções e muitos outros. Para mim, escrever é desenhar a vida alinhavando os substantivos ao som dos verbos e suas locuções.

Por aqui, nesta coluna desse nobre e valoroso jornal, escreverei sobre a vida, vida em versos, prosas, contos e descontos! Uma conversa leve, descomplicada, sobre os sentimentos e a vida que nos cerca. Nada jurídico, embora dos meus dias de audiência algo possa decorrer.

Muito prazer, eu sou a Moema! Espero que você, leitora e leitor, “curta a leitura!

Moema Giuberti
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Moema Giuberti. Promotora de Justiça há 17 anos. Mestra em Direto pela PUC/SP. Poetisa nas horas vagas.

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