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Espírito Santo já registrou infecção de Covid-19 por sete diferentes variantes

O secretário de saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, ao lado de Rodrigo Rodrigues, diretor do Lacen/ES, afirmou na tarde desta segunda-feira (22) que já foram identificadas sete diferentes variantes de Covid-19 no Espírito Santo. Entre elas, foi encontrada a variante B.1.1.7, identificada primeiramente na Grã-Bretanha, no Reino Unido.

Esse variante, que é de 43% a 90% mais infecciosa e possui um risco de óbitos 61% maior do que outras variantes, já foi identificada em 10 estados brasileiros. No Espírito Santo, a variante foi identificada em Barra de São Francisco.

Para se identificar a variante B.1.1.7 existem duas formas: através do sequenciamento genômico, que é mais demorado e possui um alto custo, ou através da detecção de SGTF, que possui um custo baixo e resultado quase imediato. A variante SGTF apresenta uma carga viral superior do que as amostras padrões da doença e, portanto, apresenta maior grau de infecção.

A associação de SGTF a variante B.1.1.7 é feita porque a SGTF foi encontrada em 99,3% das amostras de B.1.1.7 com sequenciamento genômico feitas em todo o mundo, mostrando um perfil idêntico.

No Espírito Santo os casos de SGTF, que é uma variante mais infecciosa e letal, estão duplicando a cada 15 dias. Dos 78 municípios capixabas, 65 já foram positivados com a presença da variante e os epicentros da variante são Barra de São Francisco e Piuma.

Rodrigo Rodrigues ainda afirmou que já foram identificados 1.345 casos da doença desde o mês de dezembro e que no mês de março, 15,2% de todas as amostras testadas no Espírito Santo, detectaram a variante.

O diretor do Lacen também alertou que essa variante acomete com maior frequência a população mais jovem, até 30 anos e que diversas evidências apontam para uma predominância de amostras positivas no Espírito Santo da variante associada à variante B.1.1.7.

As sete variantes que foram detectadas até o momento em território capixaba são: B.1.1.143; B.1.1.28; B.1.1.33; B.1.1.7; B.40; P.1 e P.2. A P.1 também é conhecida como a variante brasileira, que foi inicialmente detectada em Manaus.

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