Lucas Torrezani, policial militar de 28 anos, agora é réu pelo assassinato do músico Guilherme Rocha, e já teve sua prisão preventiva expedida. O militar responde por homicídio duplamente qualificado, motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima combinado com abuso de autoridade.
O amigo de Lucas, Jordan Ribeiro de Oliveira, que estava no local quando tudo aconteceu, também foi indiciado. De acordo com a Polícia Civil, durante a investigação foi levado em conta a atuação do Jordan em ter empurrado a vítima. Ele responde como co-autor do crime, motivo fútil, homicídio duplamente qualificado e vai responder em liberdade.
Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (19), o delegado-geral da Polícia Civil (PCES), José Darcy Arruda, informou que Guilherme Rocha foi à portaria do prédio duas vezes antes de ser assassinado. “O músico pede diversas vezes para cessar a música. No terceiro momento, antes do crime, o PM (Lucas) vira para o músico e diz: eu sou policial militar e daí?”.
Grupo para combinar depoimentos
O delegado-geral também confirmou que o policial militar, Lucas Torrezani, criou um grupo com o co-autor do crime, Jordan, e a testemunha para combinarem os seus depoimentos a polícia.
Além disso, havia um grupo no WhatsApp chamado “Cadê Matheus?”, com 6 pessoas, e após o crime Lucas manda a seguinte mensagem: queria dormir, agora dormiu.
Participação de Jordan
Peritos Criminais da Polícia Militar relataram que o empurrão do Jordan facilitou a ação do policial militar para atirar a vítima, já que o disparo ocorreu após o empurrão dado por Jordan. A posição da vítima não apresentava risco iminente de tomar a arma do atirador.
Indenização para família de Guilherme
Segundo informações obtidas na coletiva de imprensa, o Ministério Público do Espírito Santo pediu uma indenização de 300 salários mínimos para a família da vítima. O valor seria de aproximadamente R$ 390 mil.
*Informações da Repórter Luiza Campos.
Gente que absurdo!
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