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terça-feira, 7 de maio de 2024

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Hotéis devem ter ocupação de até 90% no verão

O período de festas de final de ano e férias escolares de verão tradicionalmente é de grande movimentação turística no Espírito Santo. O setor hoteleiro prevê reaquecimento, com ocupação de até 90%.

De acordo com o Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagem do Estado do Espírito Santo (Sindihotéis), no período pandêmico, os números de ocupação na hotelaria foram muito abaixo do esperado para esse período. Em 2021, a média ficou em torno de 65%. Já em 2022 houve uma pequena recuperação, ao atingir uma média de até 75% em alguns períodos.

O diretor de relações sociais do Sindihotéis e gerente geral do Hotel Slaviero Vitória, Paulo Maia, aponta que, para esse final de 2022 e início do verão 2023, é perceptível um aquecimento no setor. “Estamos bastantes otimistas. A expectativa do segmento é de 85% a 90% de ocupações”.

Apesar da grande expectativa, há menos de uma semana para o Natal, o presidente do Sindihotéis, Attila Miranda Barbosa, informou que, atualmente, a média de
ocupações na hotelaria é de apenas 63%.

“Isso se deve ao período chuvoso que estamos passando e também porque as férias escolares ainda não começaram. Para as festas de final de ano, a expectativa, principalmente nos hotéis de orla ou em balneários mais badalados, entre eles Guarapari e Iriri, por exemplo, a expectativa é de 90% de ocupações”.

Barbosa explica que a região litorânea segue sendo a que atrai mais turistas no período, mas destaca que não é a única. “Faz parte dessa tradição que mencionamos. A maioria das pessoas remetem as festas, principalmente o Réveillon e as férias escolares, a um lugar de belas praias. Mas, precisamos mencionar que, no decorrer desses anos, as regiões de montanhas vem conquistando cada vez mais turistas em períodos não considerados de alta temporada”.

Superação da pandemia

O Sindihotéis desta que diversos setores foram duramente afetados durante pandemia, com consequência da suspensão do turismo. “A hotelaria e o setor de serviços diretamente interligados ao turismo foram duramente afetados, visto que, tanto o turismo de negócios e, principalmente, o de lazer, não aconteciam devido as restrições”.

A todo momento, diz o Sindihotéis, quando questionados sobre a recuperação, o setor apontava em três ações que seriam primordiais: ampliação da vacinação da população, segurança que o meio de hospedagem oferece e no turismo de proximidade.

A previsão estava correta. A partir do momento em que mais pessoas foram vacinadas, começaram a sentir-se mais seguras em se deslocar. “A constatação de todas as práticas de biossegurança aplicadas na hotelaria também trazia mais segurança em se hospedar. O turismo de proximidade, modalidade turística em as pessoas fazem deslocamentos mais curtos (em média de 300 a 350 km), é o maior em expansão, atualmente”.

Protocolos de higiene

Segundo o presidente do Sindihotéis, Attila Miranda Barbosa, “a hotelaria e os meios de hospedagem sempre contaram com padrões rigorosos de limpeza e higiene. Com o cenário pandêmico em 2020 e 2021, os protocolos de biosseguranças foram incorporados às hospedagens e continuam vigentes até nos dias atuais”.

Os meios de hospedagem seguem todas as determinações do Ministério da Saúde e estão atentos a qualquer mudança ou atualizações nos protocolos.

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