A partir da próxima segunda-feira (21) a retomada das aulas presenciais está liberada para todos os municípios capixabas, incluindo aqueles classificados com risco alto em relação ao contágio por Covid-19.
No entanto, a decisão tomada pelo governador Renato Casagrande tem gerado discordâncias entre os profissionais. O Sindicato dos Tralhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) se posicionou contra a medida, por entender que o retorno às atividades presenciais só deveriam ter início a partir da conclusão da vacinação, após 14 dias da tomada da segunda dose.
Para o diretor do Sindiupes, Ildebrando Paranhos, a volta em todos os municípios independente das classificações de risco é inviável. “É um absurdo um município com risco alto receber autorização para início das aulas, as autoridades sanitárias entendem em sua maioria ser inviável e o Sindiupes está do lado da ciência”, afirma.
Segundo Paranhos, o sindicato tem duas ações ainda não julgadas referentes ao retorno das atividades presenciais, uma delas em conjunto com a Associação dos Patologistas do Espírito Santo (Assopaes). A direção está verificando a possibilidade de realizar novos procedimentos para impedir a decisão.
A justificativa do governo estadual para a medida é a cobertura de 100% dos profissionais da educação com a primeira dose da Astrazeneca, que pretende ser alcançada na próxima semana.
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