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De volta à esbórnia, juiz teria certeza da impunidade

O juiz e diretor afastado do Fórum da Serra, Alexandre Farina, solto desde a primeira quinzena de dezembro, estaria certo de que não será punido pelas denúncias contra ele feitas pelo Ministério Público do Espírito Santo na Operação Alma Viva.

Farina, que ficou preso de setembro a dezembro pela segunda vez – tendo ficado encarcerado juntamente com também juiz Carlos Alexandre Guttmann (igualmente solto). A primeira prisão de ambos foi entre julho e agosto de 2021 – é suspeito de intermediar vendas de sentenças judiciais, cujos vereditos eram de Gutmann. Ele, contudo, novamente teria demonstrado preocupação com as suspeitas que pesam sobre ele.

Os dois estão soltos após terem pago fiança de R$ 100 mil cada. No último fim de semana, em Guarapari, o magistrado afastado e proibido de se aproximar do Fórum de Serra, foi visto curtindo, tranquilamente em condomínio de luxo. Muito embora, seu festivo conhecido perfil, passa longe da discrição. Alexandre Farina aproveitava, segundo fontes da coluna, “de forma adoidada”.

De volta à esbórnia, juiz teria certeza da impunidade
Crédito: Tati Beling/Ales

“Doutor Farina resolveu passar o final de semana lá curtindo adoidado acompanhado de outra magistrada que vem sendo investigada pela Corregedoria por apresentar diversos pedidos de licença-saúde e aparecer pelo mundo ao lado do marido, um empresário, sempre com agenda badalada, enquanto seus colegas suam para cobrir suas faltas”, relatou a fonte.

A presença de Alexandre Farina, no entanto, não agradou os demais condôminos – que outrora jamais reclamariam de qualquer comportamento do magistrado, vale ressalta. “Foi objeto de repúdio pelos moradores tal a desfaçatez com que um juiz afastado por suspeita de corrupção e envolvimento com autor de feminicídio, recentemente solto da cadeia, resolve afrontar a sociedade levando uma vida de festa e luxo, pouco importando com as graves acusações que mancharam a imagem do Judiciário Capixaba ano passado”, detalhou.

ESHOJE noticiou, em setembro do ano passado, que nem a presença de representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), intimidou o juiz. Ele promoveu festas em cerimonial e bares na Praia do Canto, em Vitória.

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