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Mute: 4ª fase de operação para apreender celulares é iniciada em prisões do ES

A 4ª fase da Operação Mute, para apreender celulares nos presídios, foi iniciada no Estado nesta quarta-feira (24). A ação nacional é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), para eliminar a comunicação ilegal nas prisões do país.

No Espírito Santo, policiais penais atuam em três unidades prisionais. A operação segue até esta sexta-feira (26). Realizada de forma simultânea em todo o País, o objetivo da Mute é identificar e apreender aparelhos celulares em unidades prisionais, combatendo a comunicação ilegal e troca de informações para possíveis ataques ou ações orquestradas, reduzindo assim os índices de violência e riscos associados à atividade criminosa dentro e fora das prisões.

Nas fases anteriores da Operação Mute nenhum celular foi encontrado nas unidades do Estado do Espírito Santo. Servidores da Divisão de Operações Táticas (DOT) e da Divisão de Escolta e Recaptura Policial (DERP) atuam com ações de revistas nas celas para localizar materiais ilícitos.

Já o Grupamento de Operações com Cães (GOC) traz a cadela Zaya, um pastor belga de Malinois, de 2 anos e 11 meses, que se destaca em Operações por ser a única da tropa de cães a ser treinada para detecção de dispositivos eletrônicos.

O diretor-geral da Polícia Penal do Espírito Santo, José Franco Morais Júnior, enfatizou a importância de uma operação com este foco. “A Operação Mute desempenha um papel crucial na manutenção da segurança pública, pois a posse desses aparelhos pode facilitar atividades criminosas, prejudicar investigações e comprometer a eficácia do sistema penitenciário. Dessa forma, essa ação contribui para a proteção da sociedade e a promoção de um ambiente prisional mais seguro e controlado”, ressaltou.

A Operação Mute é a maior ação realizada pelo Senappen no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais envolvidos e estabelecimentos penais estaduais revistados.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destaca que nas três edições da Operação Mute nenhum dispositivo eletrônico foi encontrado nas Penitenciárias do Estado.

“Os procedimentos de segurança nas unidades prisionais do Espírito Santo são realizados de forma rotineira por policiais penais. Durante as três edições da Operação Mute, nenhum celular foi encontrado no interior das penitenciárias. É um dado importante, considerando a realidade de outros Estados. Isso só reforça o trabalho sério e comprometido com a gestão e segurança do sistema prisional capixaba”, ressaltou o secretário Rafael Pacheco.

Fases anteriores

A primeira fase da Operação Mute ocorreu entre 16 e 27 de outubro de 2023 e resultou na apreensão, em todo o País, de 1.166 aparelhos celulares. As operações ocorreram em 68 unidades prisionais de 26 estados. Ao todo, 55.919 pessoas privadas de liberdade foram revistadas.

Na segunda fase, de 11 a 15 de dezembro de 2023, houve a apreensão de 1.294 aparelhos celulares. A operação foi realizada em 114 estabelecimentos de 26 estados e do Distrito Federal, totalizando 75.672 apenados revistados.

Já a terceira fase da Operação Mute, de 31 de janeiro a 02 de fevereiro, houve a apreensão de 631 aparelhos em 87 estabelecimentos prisionais de 27 unidades federativas.

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