A carga de telefones celulares avaliada em R$ 3,4 milhões, que foi roubada no terminal de cargas do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, no último domingo (15), partiu do Espírito Santo.
De acordo com o diretor de Segurança do Sindicato de Empresas de Transporte Rodoviário e Logística do Rio de Janeiro (Sindicarga), coronel Venâncio Moura, o transportados dos telefones afirmou que levará mais cargas para o estado carioca.
“Ele contou que foi o quarto roubo em um ano. Fez tudo certo, cercou-se de todos os cuidado. Fez transporte aéreo, pagou três impostos para transportar o material do Espírito Santo para o Rio e ia pegar o terminal num caminhão blindado. Aí acontece uma coisa dessas”, comentou.
Ainda segundo o Sindicarga, os assaltantes rumaram para a Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, na zona norte, localizada próxima do aeroporto.
A transportadora dos celulares, que já sabia da onda de roubo de cargas no Rio de Janeiro, precaveu-se e colocou rastreadores em alguns aparelhos, que indicaram que a carga foi levada para a favela.
Moura disse ainda que essa mesma quadrilha já tinha agido da mesma forma, uma semana antes, também no setor de cargas do Galeão, quando roubaram uma carga de iphones da Apple, avaliada em RS 2 milhões.
Segundo o Sindicarga, o grupo entrou pelo portão principal do setor, rendeu os funcionários e após o roubo saiu tranquilamente do local. De acordo com o diretor de Segurança do sindicato, em apenas uma semana o prejuízo é superior a R$ 5 milhões com os dois roubos.
O roubo será investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC).
Em nota, o consórcio RIOgaleão, que administra o aeroporto, informou que “está à disposição para apoiar as investigações”.