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Operação não encontra celulares em presídios do Espírito Santo

Durante a 4ª fase da Operação Mute no Espírito Santo, nenhum aparelho celular foi encontrado nas unidades prisionais administradas pela Secretaria da Justiça (Sejus). Iniciada no Estado na última quarta-feira (24), a ação nacional é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), para eliminar a comunicação ilegal nos presídios do País.

Cerca de 60 policiais penais foram empregados nas ações de revista realizadas na Penitenciária de Segurança Máxima 1 (PSMA1), Penitenciária Regional de Cachoeiro de Itapemirim (PRCI) e Penitenciária de Segurança Máxima 2 (PSMA2). Servidores da Divisão de Operações Táticas (DOT) e da Divisão de Escolta e Recaptura Policial (DERP) atuaram nos três dias de operação que contabilizou 304 celas e 1.873 presos revistados.
Também não foram encontrados materiais ilícitos como armas e drogas.

As revistas tiveram o apoio da cadela policial Zaya, que faz parte do Grupamento de Operações com Cães (GOC). A pastor-belga-malinois, de 2 anos e 11 meses, é a única da tropa de cães a ser treinada para detecção de dispositivos eletrônicos. O cão Dexter também participou do trabalho com a guarda e proteção da tropa.

Outro recurso inovador e que permitiu uma revista mais criteriosa nas galerias foi o uso de câmera com sonda endoscópica, capaz de visualizar locais onde o olho humano não consegue alcançar.

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, ressaltou que o balanço da Operação Mute representa o trabalho sério realizado no sistema prisional do Espírito Santo.

“Mais uma vez não encontramos nenhum dispositivo eletrônico e telefones celulares nas unidades prisionais do Estado. Esse é o resultado do trabalho sério realizado pela Polícia Penal do Espírito Santo, com a gestão da Secretaria da Justiça. O balanço da Operação Mute demonstra para a sociedade capixaba um sistema prisional seguro e controlado, ação que impacta diretamente na redução da criminalidade fora dos muros das prisões”, disse Rafael Pacheco.

Fases anteriores

A primeira fase da Operação Mute ocorreu entre 16 e 27 de outubro de 2023 e resultou na apreensão, em todo o País, de 1.166 aparelhos celulares. As operações ocorreram em 68 unidades prisionais de 26 estados. Ao todo, 55.919 pessoas privadas de liberdade foram revistadas.

Na segunda fase, de 11 a 15 de dezembro de 2023, houve a apreensão de 1.294 aparelhos celulares. A operação foi realizada em 114 estabelecimentos de 26 estados e do Distrito Federal, totalizando 75.672 apenados revistados.

Já na terceira fase da Operação Mute, de 31 de janeiro a 02 de fevereiro, houve a apreensão de 631 aparelhos em 87 estabelecimentos prisionais de 27 unidades federativas.

*Informações da Sejus/ES

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