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16 de fevereiro de 2025
domingo, 16 de fevereiro de 2025

10 versículos da Bíblia para orientar 10 áreas da vida

10 versículos da Bíblia para orientar 10 áreas da vidaA Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus. Ela é a única regra de fé e prática dos cristãos. Ela é plenamente inspirada pelo Espírito Santo. Ela é clara em suas declarações sobre salvação e santificação. Ela é inerrante em todas as suas afirmações. Ela é suficiente para nos ensinar tudo em matéria de fé¹.

Por ser Palavra de Deus, a Bíblia é autoridade absoluta na vida de todo o que se afirma cristão. Ela define as convicções doutrinárias; ela é fonte da verdadeira sabedoria; ela rege as nossas decisões; ela molda nosso comportamento; ela determina nossos relacionamentos. Ela tem toda essa autoridade porque é a Palavra do próprio Deus².

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o servo de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Timóteo 2.16-17)

“Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17.17)

“Jesus respondeu: “Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus’” (Mateus 4.4)

Diante da autoridade que a Palavra de Deus tem em nossas vidas, separamos 10 passagens bíblicas que podem direcionar 10 diferentes áreas de nossa vida³.

  1. Nossa Casa:

    “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”
    (Salmos 127.1)

    Somos tentados a depender da força de nosso próprio braço, de nossos esforços pessoais, para construir um lar. Entretanto, a Bíblia considera isso uma imprudência (Jeremias 17.5). Somente um bom emprego, uma boa casa, um bom carro e dinheiro no bolso não são capazes construir um lar cheio de amor. Quantas famílias já foram destruídas por confiar somente nesses ingredientes que o mundo tenta nos convencer que são necessários. Precisamos depender completamente do Senhor e nEle confiar para que nosso lar seja um lugar de paz, amor, perdão e que desfrute da alegria no Senhor. Somente Ele pode construir um lar verdadeiramente próspero.

  2. Nosso Trabalho:

    “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor e não para as pessoas” (Colossenses 3.23)

    Todo aquele que foi verdadeiramente convertido a Cristo sabe que não vive mais para si mesmo, nem tampouco para ter a aprovação das pessoas. Fomos crucificados com Cristo e a vida que temos hoje, vivemos pela fé nEle. Assim como Cristo, vivemos para fazer a vontade do Pai. Quer vivamos, quer morramos somos do Senhor. Queremos agradar a Ele primeiro e fazer a Sua vontade. Portanto, quando fazemos qualquer coisa, inclusive quando executamos nosso trabalho, fazemos primeiro em obediência e serviço ao Senhor. A consequência disso deve ser um bom trabalho, realizado com excelência, que glorifique a Deus primeiramente e abençoe as pessoas como consequência.

    biblia
    Quando executamos nosso trabalho, fazemos em obediência, serviço e louvor ao Senhor (Foto: rawpixel)
  3. Nossos hobbies:

    “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31)

    Devemos fazer toda a qualquer coisa visando primeiramente a glória de Deus. Isso decorre de nossa entrega de amar a Deus sobre todas as coisas (1º grande mandamento). Aprendemos a amar a Deus com a ação do Espírito Santo constante em nosso coração. Quanto mais nos santificamos, quanto mais temos intimidade com Ele e, portanto, mais aprendemos a amar a Deus. Jesus diz que quem o ama obedece aos seus mandamentos. A obediência, portanto, é uma prova do amor. Portanto, quanto aos nossos hobbies, que são aquelas coisas que gostamos de fazer, precisamos fazer algumas reflexões: eles são lícitos diante de Deus? Através deles podemos desfrutar de uma alegria saudável? Através deles podemos cuidar de nosso corpo, podemos fazer bem às pessoas, podemos colocar nossa cabeça para pensar? Enfim, podemos fazer isso amando a Deus, obedecendo seus mandamentos e, portanto, trazendo glória a Ele?

  4. Nossos Sonhos:

    “Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos” (Provérbios 16.3)

    Esse versículo infelizmente é usado indiscriminadamente pelas pessoas, como se para qualquer coisa que elas forem fazer é só pedir a bênção de Deus e, consequentemente, terão sucesso na empreitada. Mas quando consagramos algo ao Senhor, precisamos consagrar aquilo que está de acordo com a Palavra de Deus e os princípios nela contidos. Afinal de contas, Deus é fiel à Sua própria Palavra empenhada, e não pode se contradizer. Não podemos consagrar aquilo que contradiz a Palavra de Deus, pois é óbvio que Ele não abençoará tais planos. Portanto, precisamos consagrar ao Senhor todos os nossos sonhos que são lícitos diante dEle, e a promessa que a Palavra nos dá é que nossos planos serão bem-sucedidos de acordo com a boa, perfeita e agradável vontade de Deus (Rm 12.2). Deus tem planos de bem para aqueles que o buscam (Jeremias 29.11), portanto que prossigamos em conhecê-lO para que nossas vidas e, consequentemente, nossos sonhos sejam moldados à Sua vontade.

  5. Nossas finanças:

    “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”
    (Mateus 6.21)

    O dinheiro infelizmente é um deus neste século. Inclusive, Mamon (Mt 6.24) – palavra que Jesus usa para personificar a riqueza como uma espécie de deus – é deus de muitas pessoas que estão nas igrejas, que se achegam somente em busca de prosperidade material — a famigerada teologia da prosperidade. A Bíblia faz alertas sérios contra o amor ao dinheiro. “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos” (1 Timóteo 6.9-10). O dinheiro é um bom servo, mas um senhor terrível, disse certo teólogo. “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6.24), diz o próprio Jesus. Certifique-se de que seu coração está em Deus, que sua fé e confiança estão nEle, e não em coisas ou pessoas. Certifique-se que você faz uso do dinheiro como um servo de Deus, usando-o para o sustento de sua família, para o bem-estar dos seus e do próximo, e para a obra de Deus. Caso contrário, se o dinheiro é senhor em sua vida, e não um servo para fazer a vontade de Deus, arrependa-se e “santifique a Cristo como Senhor em seu coração” (1 Pedro 3.15). Nosso tesouro é o nosso Senhor; é nEle onde deve estar nosso coração. Jesus vai concluir: “Busquem em primeiro lugar Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mateus 6.33).

    biblia
    O dinheiro é um bom servo, mas é um senhor terrível. Por isso, devemos santificar a Jesus como Senhor e nosso coração, e usar o dinheiro como servo dos propósitos que Deus tem em nossa vida (foto: Guilherme Santos)
  6. Nossos relacionamentos:

    Façam aos outros o mesmo que vocês querem que eles façam a vocês”
    (Lucas 6.21)

    Essa é considerada a “regra de ouro” dos relacionamentos. Isso pode ser uma regra ética e moral universal, mas para os cristãos tem um significado muito mais profundo. Olhe para o que Deus Pai e o Filho fizeram por você. Deus já entregou o melhor dEle por nós, Seu Filho, para que fossemos perdoados, justificados e tivéssemos vida eterna. Jesus entregou a si mesmo por amor ao Pai e a nós. Será que, em obediência alegre e amorosa ao nosso Senhor não devemos, portanto, assim como Ele nos amou, amar o nosso próximo? Coloque-se no lugar deste próximo: na situação em que ele(a) está o que você gostaria que fosse feito se estivesse no lugar dele(a)? Então vá lá e faça. Faça como uma pessoa que sabe que merece a condenação (por causa de nossos pecados), mas que foi salva quando era inimiga de Deus, por pura graça do Senhor, mediante o sacrifício substitutivo de Outro (Jesus), sendo o mérito todo dEle. A realidade é que você e eu não merecíamos nada, a não ser o inferno. Ele nos deu tudo o que precisamos e muito mais, bênçãos incontáveis. Com essa mentalidade, cheio do Espírito Santo, do amor de Deus, da bondade, da generosidade, da graça, da paciência, do perdão, da paz, cheio de tudo isso que vem dEle, se relacionem com o seu próximo. Para a glória de Deus!

  7. Nossa saúde:

    “Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo” (1 Coríntios 6.19)

    O segundo grande mandamento diz que demos “amar ao próximo como amamos a nós mesmos” (Mateus 12.28-34). A parte destacada significa que Jesus já sabe que é natural do homem o “amar-se a si mesmo”, antes de estender esse amor ao próximo. Afinal de contas, quem não ama a si mesmo, tende a não se cuidar em nenhum sentido, seja ele físico, emocional ou espiritual. Como então poderá amar verdadeiramente o próximo? A vida é um dom, um presente de Deus. Portanto, nosso corpo, assim como todas as outras áreas de nossa vida, precisa ser cultivado e guardado (Gn 2.15). No princípio da boa mordomia cristã, no qual entendemos que “somos do Senhor” (Rm 14.8) e, portanto, tudo o que temos é dEle — ou seja, é emprestado para nós para que cuidemos, administremos bem — precisamos cultivar práticas saudáveis de vida para que cuidemos com excelência de nosso corpo e de nossa saúde no geral. Afinal, nosso corpo é “santuário do Espírito Santo” de Deus, enviado por Jesus a todos o que nEle creem. Comer de forma saudável, praticar exercícios físicos regularmente, são os melhores meios de preservar a vida e prevenir todas as doenças, e, portanto, de cuidar de nossa saúde física, já que nosso corpo é um presente de Deus. Isso é, inclusive, comprovado pela ciência. Fazer, ler, assistir, consumir e desfrutar de coisas e conteúdos que são “verdadeiros, nobres, corretos, puros, amáveis, de boa fama, excelentes, virtuosos ou dignos de louvor” (Fp 4.8) são formas de cuidar de nossa saúde física, mental e espiritual, que são presentes de Deus.

  8. Ministério:

    “E disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas” (Marcos 16.15)

    Todos temos dons e talentos que foram dados por Deus e que foram aprimorados ao longo de nossas vidas. A palavra ministério significa “serviço”. Usamos, portanto, nossos dons e talentos para o serviço: para servir a Deus, servindo as pessoas. Isso se dá em duas instâncias: (1) Usamos nossos dons para servir a Igreja de Cristo, ou seja, os domésticos da fé; e (2) usamos nossos talentos para servir ao nosso próximo, incluindo as pessoas que não professam da fé em Cristo. Tudo isso é ministério, é serviço. E o nosso ministério deve revelar Cristo às pessoas. Jesus vai dizer: “Vocês são a luz do mundo. (…) Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus” (Mateus 5.14-16). Portanto, nossa primeira pregação do Evangelho é com nossa vida, com nossas atitudes e com nosso serviço executado em adoração a Deus e, portanto, com excelência. “Tudo o que você tiver de fazer faça o melhor que puder” (Eclesiastes 9.10). O bom serviço, ou seja, a pregação do Evangelho em ações, através de sua vida, abre as portas para que, com a sua boca, você também pregue o Evangelho em palavras. “A fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem vem por meio da pregação a respeito de Cristo” (Romanos 10.17). O serviço exercido com excelência referenda a pregação do Evangelho de Cristo, pois demonstra que de fato somos servos daquele sobre quem pregamos. Portanto, exerça um bom trabalho para a glória de Deus e, junto a isso, pregue o Evangelho de Jesus, para que as pessoas possam crer e recebê-lo como Salvador e Senhor pela fé.

    10 versículos da Bíblia para orientar 10 áreas da vida
    Não há sucesso na vida que justifique o fracasso de uma família; a família é o termômetro para todas as demais áreas (foto: freepik)
  9. Fé:

    “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam” (Hebreus 11.6)

    Obviamente tudo o que falamos até aqui diz respeito a fé. Mas, ainda sim, precisamos fazer uma reflexão sobre essa fé. Onde está verdadeiramente a sua fé? E o que é essa fé? Ela é um pensamento positivo de que coisas boas irão acontecer com você? (Esse é o sentido de fé para o mundo) Isso não é a fé bíblica. Sua fé está alicerçada no seu sentimento, no seu pensamento, na força do seu braço? Essas perguntas precisam ser respondidas. Porque a fé bíblica é descrita como “a certeza das coisas que se esperam” e a “prova das coisas que não se veem” (Hebreus 11.1). Que fique claro: a fé é “a certeza das coisas que se esperam”, significa que as promessas que Deus fez em Sua Palavra irão se cumprir; e disso podemos ter a certeza. Podemos esperar em Deus com convicção, porque a palavra dEle se cumprirá (Nm 23.19). E a fé é a “prova das coisas que não se veem”, porque através das palavras e promessas de Deus cumpridas em nossa vida (e também na história do mundo), podemos atestar que Ele de fato existe, ou melhor, que Ele é! Além disso, através da fé na Pessoa e na Palavra de Deus, o Senhor traz à nossa vida, de forma prática, aquilo pelo qual um dia se esperou. Ele materializa suas promessas em nossa vida e também em todas as situações para as quais existem profecias. Então é desse tipo de fé que estamos falando. Sem essa fé na Pessoa, na obra e na Palavra de Deus é impossível agradá-lo — Ele é suficiente para nossa vida. E essa fé será recompensada em seu devido tempo, porque Sua Palavra não falha. Precisamos cultivar essa fé em nosso viver através de uma vida de intimidade com o Senhor, conhecendo-O e prosseguindo em conhecê-lO através da leitura, estudo e meditação em Sua Palavra e através de uma vida de oração.

  10. Nossa família:

    “Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente” (1 Timóteo 5.8)

    Os tempos modernos, principalmente através das mídias sociais, nos trazem diversos desafios. Dentre eles a quantidade de informações, que podem roubar o nosso tempo das coisas essenciais, e a espetacularização da vida, na qual todos são bem sucedidos e nós somos tentados a correr atrás desse mesmo sucesso — também tendendo a deixar de lado as coisas fundamentais. Além isso, até mesmo dentro das igrejas, corremos o risco de querermos servir além da conta. Claro que todos devemos servir, mas a nossa família sempre será um termômetro, nos avisando quando estamos passando dos limites — e isso, para todas as áreas da vida: saúde, ministério, trabalho, hobbies, sonhos, relacionamentos, tempo no celular, etc. Afinal de contas, um “gomo” (uma característica) do fruto do Espírito Santo é justamente o “domínio próprio”, também chamado de “temperança” — a popular “moderação”. Essa é a virtude de controlar nossos desejos e paixões, de dominar-se contra tudo o que pode nos “embriagar”, nos fazer pecar, tirando-nos daquela santidade para a qual Deus nos chama. Quando realizamos em excesso  mesmo coisas que são lícitas e até necessárias diante de Deus, fatalmente prejudicaremos a nós mesmos e ao nosso próximo, usando o tempo que Deus nos deu de forma imprudente. Quando dedicamos tempo e esforço em excesso para alguma área de nossa vida, consequentemente — até mesmo por uma questão matemática — outras áreas ficarão desguarnecidas. E, normalmente, a primeira prejudicada com essa falta de temperança é a nossa família, justamente os primeiros que deveríamos cuidar, de acordo com a Palavra de Deus. Portanto, certifique-se que sua família é abençoada com a sua presença, com o seu tempo de qualidade, com o seu serviço em amor. Certifique-se que as coisas necessárias, sua saúde, seu trabalho e seu ministério são exercidos com a devida temperança e que eles trazem bênçãos à sua família, não sendo empecilhos que te tiram da mesma. Devemos buscar sermos cheios do Espírito Santo, para que tudo em nossa vida seja exercido com amor, alegria, fidelidade e temperança, para a glória de Deus e em amor ao próximo — e nosso primeiro próximo é a nossa família.


    ¹TOKASHIKI, Ewerton B. A Escritura Sagrada. Monergismo. Disponível em: <https://www.monergismo.com/textos/bibliologia/esboco_bibliologia_ewerton.htm>. Acesso em 5 nov. 2024.

    ²Ibidem.

    ³Que a Palavra de Deus conduza sua vida. PictoBíblia. 9 de setembro de 2024. Disponível em: <https://www.instagram.com/p/C_tlomRScNM/>. Acesso em 5 nov. 2024.

 

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