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Gabigol consegue efeito suspensivo e pode voltar a jogar no Flamengo

O atacante Gabriel Barbosa, o Gabigol, 27, está liberado para atuar nas competições disputadas no Flamengo. O clube anunciou o retorno do jogador por meio das redes sociais na manhã desta segunda-feira (25).

Ele havia sido suspenso do futebol até abril de 2025 após um julgamento realizado pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD/AD). Porém, conquistou um efeito decisivo por decisão unânime.

Pelas redes sociais, o camisa 10 do Flamengo postou um vídeo correndo pelas ruas até chegar ao estádio. Nos comentários, seguidores vibram pelo retorno do jogador. “Bem-vindo de volta”, escreveu uma torcedora.

O OCORRIDO

Em março, o atleta foi considerado culpado por tentativa de fraude em um exame antidoping. O tribunal entendeu que ele procurou impedir a realização de exame-surpresa pela ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) no centro de treinamento do clube, em 8 de abril do ano passado. Ele também teria atrasado a coleta de sangue e de urina pela autoridade de controle de dopagem.

Na ocasião, em nota, o Flamengo afirmou que vai auxiliar seu atleta na apresentação do recurso, “uma vez que entende que não houve qualquer tipo de fraude, nem mesmo tentativa, a justificar a punição aplicada”.

Gabigol foi denunciado com base no artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem -“fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle de dopagem por um atleta ou outra pessoa”-, que prevê uma pena máxima de quatro anos de suspensão.

No total, cinco juízes votaram pela condenação do atleta, e quatro votaram pela absolvição. O jogador recebeu suspensão de dois anos, mas, na prática, cumpriria apenas um. O tribunal entendeu que houve uma demora no processo que não pode ser atribuída a Gabriel e apontou o começo do cumprimento em 8 de abril de 2023 -quando a coleta foi feita no CT do Flamengo-, ainda que a penalização não tenha se iniciado de fato no ano passado.

O episódio que gerou a punição ocorreu na véspera de um jogo do Flamengo contra o Fluminense, pelo Campeonato Carioca. Na ocasião, oficiais da ABCD foram ao CT do clube rubro-negro para uma coleta sem aviso prévio, fora da competição, em uma prática também comum.

Apesar de o exame do jogador ter dado negativo para doping, as autoridades relataram situações que levaram Gabriel a ser acusado de fraudar ou tentar fraudar o exame, como ignorar a presença dos oficiais -o atleta não teria ido até eles antes do treino e, depois da atividade, foi almoçar ainda sem fazer o teste.

Também foi relatado que o jogador teria sido desrespeitoso e usado “linguagem rude” com os oficiais. E, por fim, teria tentado evitar o contato visual dos agentes no momento em que urinava no pote, praxe adotada para comprovar que o atleta não tentou usar a urina de outra pessoa. Naquele dia, o atacante não foi o único jogador do Flamengo testado.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

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