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Capixaba Luna Hardman vence etapa do Circuito Mundial de Bodyboarding na Serra

O Brasil comemorou duas conquistas no ArcelorMittalWahine Bodyboarding Pro, etapa feminina do Circuito Mundial de Bodyboarding, que foi encerrada no último sábado (27), em Jacaraípe, na Serra. A capixaba Luna Hardman foi a campeã na categoria Pro Junior e a carioca Mariana Nogueira conquistou o tricampeonato na Máster. Na Profissional, a japonesa Sari Ohhara ficou com o bicampeonato e Luna foi vice-campeã.

A competição foi realizada pelo Instituto Neymara Carvalho e a IBC, com o patrocínio da Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport), por meio da Lei de Incentivo ao Esporte Capixaba (LIEC). Entre as participantes do Wahine, Luna Hardman, Neymara Carvalho, Maira Viana e Maylla Venturin são contempladas pelo programa Bolsa Atleta, também da Sesport.

Número dois do ranking mundial e com apenas 18 anos, Luna Hardman confirmou que é destaque da nova geração ao chegar a duas finais. Na Pro Junior, enfrentou a portuguesa Luana Dourado para comemorar o título. Depois, voltou a cair na água para a decisão da Profissional diante da líder do ranking, que buscava o bicampeonato, a japonesa Sari Ohhara.

“Muito feliz com este título na Pro Junior. Estava buscando essa conquista e, agora, pude vencer em casa. Agradecendo todo o apoio da torcida”, comemorou Luna Hardman, filha da pentacampeã mundial Neymara Carvalho.

Na Pro Junior, Luna Hardman venceu a portuguesa Alice Teotônio nas quartas de final e a havaiana Aarya Talbano na semi no sábado (27) para chegar à final. Na Pro, ela garantiu lugar na decisão ganhando da também capixaba Maylla Venturin. Sari Ohhara derrotou a compatriota Yuka Nishimura.

“Dedico este título para minha família e meus amigos no Japão. Estava nervosa em enfrentar a Luna. Foi muito bom”, destacou Sari Ohhara.

Com três edições do evento, foram três títulos para Mariana Nogueira, 52 anos, que foi tricampeã profissional na década de 1990. Mariana disputou a final contra a portuguesa Catarina Sousa. Na semifinal, passou pela brasileira Maylla Venturin. Catarina Sousa ganhou da carioca Daniela Freitas, também estrela dos anos 1990, tricampeã mundial que esteve pela primeira vez no evento.

“Muito emocionada. Qualquer mulher, atleta, que chega na Máster e que pode continuar vivendo essa vida de atleta tem muito a comemorar”, afirmou Mariana Nogueira.

O evento, em seu terceiro ano, teve início no dia 20 deste mês, com número recorde de 115 inscrições. Participaram 75 atletas (algumas em mais de uma categoria), de sete países: Brasil, Chile, França, Havaí, Japão, Peru e Portugal. A premiação total foi de $37 mil dólares (R$190 mil).

A categoria Open, que é amadora, e a de Pessoas com Deficiência (PcD) não valem pela disputa do título mundial e sim para fomentar o esporte. As categorias Open, composta por atletas amadores, e Pessoas com Deficiência (PcD), não concedem o título mundial aos seus vencedores, mas têm como objetivo promover o esporte. Confira no final da matéria a classificação dos atletas amadores e PcDs.

Um dos destaques do último dia do evento foi a categoria Mães e Filhos, com Mariana Siqueira e o filho Noah, NaaraCarolyne com a filha Maria Cecília e Aline Rodrigues com Liz, todas do Brasil. Ao lado delas, a portugesa Catarina Sousa, com Concha. A categoria foi criada especialmente para dar visibilidade para atletas que conciliam o esporte e a maternidade, promovendo união e empoderamento.

“Essa edição do ArcelorMittalWahineBodyboarding Pro tem sido realmente histórica e especialmente emocionante. Uma verdadeira celebração do talento feminino e do poder transformador do esporte. Também tem sido muito gratificante apoiar um evento que reúne tantas atletas excepcionais de todo o mundo e fazer parte de uma iniciativa que promove princípios que consideramos essenciais, como inclusão, sustentabilidade e empoderamento feminino. Que, ao final deste evento incrível, não só as ganhadoras se sintam vencedoras, mas todas as mulheres que ousam desafiar e superar limites”, afirmou o diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da ArcelorMittal, João Bosco Reis da Silva.

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