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Banestes bate recorde e lucra R$ 371 milhões

Em 2023 o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) alcançou um lucro recorde de R$ 371 milhões, o maior e melhor desempenho da história. A cifra apresentou um crescimento de 12,3% em relação a 2022.

No quarto trimestre, o lucro líquido registrado foi de R$ 90 milhões, crescimento de 25,6% em doze meses. Os resultados foram apresentados na manhã desta terça-feira (27).

Nas redes sociais, o governador do Estado, Renato Casagrande, se manifestou a respeito da conquista, parabenizando os bons e resultados e destacando o grande impacto. “O Banestes, banco dos capixabas, alcançou um marco histórico em 2023, com um lucro recorde de R$ 371 milhões e ativos totais de R$ 41,5 bilhões, reafirmando sua posição como uma das maiores empresas do ES. Dos R$ 201 milhões em dividendos, R$ 186 milhões serão destinados ao Governo do Estado, beneficiando diretamente nossa população através de políticas públicas”.

Além disso, também foram distribuídos à sociedade capixaba o valor de R$ 1,2 bilhão por meio de impostos e contribuições, remuneração de pessoal, distribuição de lucros e remuneração de capitais de terceiros. Esse valor representa um crescimento de 8,1% em comparação ao valor do mesmo período do ano anterior.

Ganham destaque no resultado positivo a evolução das operações de crédito, o controle do custo de captação de recursos e o resultado de seguros. De acordo com o diretor-presidente do Banestes, José Amarildo Casagrande, o banco tem se destacado a partir de estratégias de equilíbrio financeiro, investimentos e expansão dos negócios.

“Mantemos uma sólida estrutura de capital, fator indispensável para suportar o financiamento da atividade produtiva e as necessidades dos clientes de forma eficiente e competitiva. O comportamento histórico do nosso patrimônio e a melhoria contínua do retorno de nossos negócios evidenciam todo o esforço e a estratégia empregados para entregar uma rentabilidade adequada aos nossos acionistas, sempre agindo de forma prudente e respeitando as características dos cenários econômicos apresentados”, explicou.

No último ano, as rendas com operação de crédito acumularam o montante de R$ 1,5 bilhão, resultado 20,1% maior do que o registrado em 2022 e das receitas com operações de títulos e valores mobiliários (TVM), que somaram R$ 3,5 bilhões, crescimento de 2,4% no ano. O resultado operacional atingiu R$ 589 milhões no ano, evolução de 7,4% em relação a 2022.

Segundo o diretor de Relações com Investidores, Silvio Henrique Brunoro Grillo, a expansão da carteira de crédito e da carteira de TVM direcionou o crescimento das receitas e a intensidade do resultado conquistado, solidificando objetivo do banco de ampliar a lucratividade e o retorno, com resultados sustentáveis no curto, médio e longo prazo.

A pesquisa mostrou que o índice de eficiência operacional (IEO) fixou-se em 47,8% no ano, enquanto o índice de eficiência operacional ajustado ao risco registrou 54,1% no mesmo período.

No trimestre, o IEO foi de 49,1%, melhora de 0,2 p.p. em doze meses. “A continuidade de resultados positivos do índice decorre da melhora contínua do resultado da intermediação financeira e da racionalização de custos das despesas administrativas”, destacou Silvio Grillo.

Margem financeira acumula 15,7% a mais que em 2022

Banestes bate recorde e lucra R$ 371 milhões
Foto: divulgação

A margem financeira acumulou o montante de R$ 1,2 bilhão em 2023, resultado 15,7% maior do que o apurado em 2022. No trimestre, a margem financeira registrou R$ 341 milhões, crescimento de 26,6% em doze meses e de 9,4% ante o trimestre anterior.

O resultado reflete o contínuo crescimento das receitas com operações de crédito, que registraram saldo de R$ 401 milhões no trimestre e seguem expandindo (+14,1% em doze meses e +3,1% em três meses).

Também fazem parte deste deste aumento o controle da provisão para créditos (-36,4% em doze meses e -49,7% em três meses) e o resultado de tesouraria, que registrou o montante de R$ 861 milhões no trimestre (-4,9% em doze meses e -8,6% em três meses).

Já os ativos totais registraram saldo de R$ 41,5 bilhões no fim de 2023, expansão de 12,9% no ano. A carteira de crédito ampliada registrou saldo de R$ 12,8 bilhões, evolução de 8,3% em doze meses e de 2,6% contra a posição do trimestre anterior. A carteira de crédito comercial atingiu R$ 9,5 bilhões no ano, expansões de 20,0% em doze meses e de 3,6% contra o trimestre anterior.

A recuperação de créditos transferidos para prejuízo alcançou R$ 25 milhões no quarto trimestre e acumulou 48 milhões em 2023. Segundo o presidente, isso é um reflexo de uma ótima gestão de recuperação de crédito e o empenho das agências nas negociações.

“A abordagem ativa com a negociação dos contratos de créditos inadimplentes e as ações do Feirão Zera Dívidas durante o ano 2023 têm apresentado retornos previstos e vêm alavancando positivamente o resultado nas unidades comerciais”, enfatizou Amarildo.

 

 

 

 

 

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