Se não tivermos a capacidade para visualizar a fórmula de transformação que podemos ter, de empreendermos para desfrutar um pouco de paz e riqueza para uma melhor vida que recebemos, que é só uma, nos transformaremos numa sociedade de párias, manobráveis, ao sabor dos que nos governam, que fazem de nós, ou da massa ignara manobrável, que vem sendo facilmente comprada com as migalhas de bolsas famílias e vales gás e outros, por falta de imaginar o que realmente podem mudar, com Educação.
O Brasil se situa na casa das nações mais ricas do mundo, pela força de sua produção e, se mantemos um honroso décimo lugar, devemos agradecer ao agronegócio. Mas, se tivéssemos a capacidade criativa de beneficiar o que produzimos, para exportar por melhores preços, certamente estaríamos entre as cinco maiores potências mundiais.
Um dia, já bem distante, tivemos o Rio de Janeiro, dentre as mais belas cidades do mundo, As tragédias políticas que ali ocorreram, com a participação dos maiores governantes ladrões de nossa história, seus acumpliciamentos com marginais da jogatina, audaciosos assaltantes e, por último, com narcotraficantes, nos mostra uma cidade destroçada pela incapacidade gerencial, com o número de visitantes estrangeiros caindo a zero, porque a arte de fazer turismo, uma das mais rentáveis que existe, o banditismo afugentou.
Para ter uma pequena noção da nossa pobre força de atração, em 2022 o Brasil recebeu 3,6 milhões de estrangeiros; em contrapartida, a nossa pequena vizinha Argentina, recebeu 7,2 milhões. Ambos vivem com sérios problemas de segurança pública. Mas a arte de receber, alí é mais forte, são mais educados.
Um fato digno de nota ocorre aqui, no nosso pequenino Estado do Espírito Santo, tendo o balneário de Guarapari como seu maior centro de atenções, recebendo mais de 1,5 milhão de turistas por ano, graças ao belíssimo trabalho administrativo que o prefeito Edson Magalhães realiza, n o campo desenvolvimento econômico, mobilidade urbana e social do município, mas recebe uma carga de ataques inconsequentes, por aqueles que querem tomar-lhe o poder.
Em Vitória, a capital do Estado, que está se preparando numa excelente reforma urbana por parte do inteligente e dinâmico prefeito Lorenzo Pazolini, um fato alcançado apenas na história das administrações municipais, desde os tempos do prefeito Chisógono Teixeira da Cruz, sem notícia de atos de corrupção, já tem uma turma montado dentro do Palácio Anchieta para tentar neutralizar seu surpreendente avanço político. Dificilmente conseguirá. O homem é incansável.
Por último, vem o caso de Domingos Martins, tido como a capital do turismo das montanhas capixabas. Pedra Azul, seu distrito, quer emancipação, porque seus moradores ricos, que passam ali seus fins de semana, assim o desejam e, com essas brigas por falta de caráter, sem nenhum compromisso com o futuro do Estado e muito menos do país, nosso pequeno Estado poderia se transformar numa Suíça Brasileira, vive ao sabor de políticas de compadrio, exclusivamente, por interesses pessoais.
Como vamos ter desenvolvimento? Com essa gente?