Devo receber em torno de 3.500 a 4.000 informações por dia, via internet. É um bombardeio de mensagens das mais variadas e estranhas procedências. Todos os dias matam o presidente Lula, de três a quatro vezes, dos mais diferentes métodos possíveis; desancam seus ministros; é um saco de mentiras tão grande que, como diz, estão na cara que são notícias falsas “Fak News”. De forma idêntica, atacam o ex-presidente Bolsonaro, sua próxima prisão, seu impedimento para concorrer às próximas eleições, um estado de fofocas que, parece, somos campeões mundiais, sem vislumbrar um freio corretivo, através de uma legislação decente, para estabelecer uma ordem decente no país.
Tenho um amigo, creio, que está mais para irmão, pelas nossas afinidades, embora a distância que nos separa, do que simples amigos. Eu no Espírito Santo, ele no Rio de Janeiro. Todos os dias, nos comunicamos e, quando acho algo de interessante, uma anedota, um pensamento, uma figura “bonita” de mulher, mando para ele, além do bom dia matinal. No meio do que mando, as vezes, ele salta de lá: “É Fake News. Gutman, você precisa observar mais essas porcarias que manda para mim e, principalmente, para outras pessoas. Manda suas coisas, suas histórias, o que você escreve, principalmente seus casos da juventude”, do seu São Mateus.” Meu amigo é Maron Abi Abib, escritor, naturalista, humanista, com uma vasta experiência do pantanal mato-grossense, com uma vasta folha de serviços prestados ao desenvolvimento das atividades sociais, na condição de Diretor Geral do SESC Nacional por algumas décadas, como homem de confiança do presidente Antônio Oliveira Santos.
Maron tem razão. É preciso estabelecer um policiamento muito sério, nessas informações, de forma generalizada, através da chamada redes sociais onde, cada qual, a seu modo, de forma irresponsável, criminosa, denigre a honra alheia, da forma mais estúpida e leviana possível, as vezes ao poder de um soldo maldito, um emprego de quinta classe, de lacaio caluniador! Quando você consegue pegar o mentiroso pelo rabo, bater com ele na cerca até sangrar, pelas indignidades cometidas, vá lá; ou através de uma longa disputa judicial em busca da verdade, que o patife é processado, mas já ficou para o antigamente o crime que cometeu, já ninguém se recorda mais, apenas a família do atingido, é que fica com a memória latejando, até que a Justiça condene o maldito.
Vamos ter mais cuidado com o que escrevemos ou o que falamos, para que a dignidade humana seja respeitada.
Vamos em busca da verdade, apenas a verdade. Obrigado Maron, meu dileto irmão.