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Câncer: mulheres devem ficar atentas a sinais mesmo em meio à pandemia

Câncer de útero, endométrio e mama emitem sinais. O médico ginecologista e obstetra Pedro Lavigne Moreira explica que esses sinais indicam sempre a necessidade de avaliação e, portanto, as mulheres devem procurar atendimento médico. “Mesmo durante a pandemia, (elas) devem procurar um serviço de saúde da mulher. Câncer também é uma urgência, uma prioridade”, destaca.

A recomendação do especialista é para todas as mulheres, mas, principalmente, para aquelas que não estão “em dia” com os exames preventivos de rotina. “A paciente que está com a prevenção em dia, negativa, no último ano ou dois, essa paciente, em geral, pode ficar tranquila. O tempo de aparecimento não é rápido. Mas pacientes com sintomas, mesmo que com exames recentes ou àquelas que estão com exames atrasados ou não costumam fazer, têm que ficar”, orienta.

Sangramento após relação sexual; corrimentos com cheiro forte, lembrando o cheiro de carne estragada; saída de líquidos diferentes, fora daqueles corrimentos mais comuns (amarelado ou que coça), podem ser sintomas de câncer de colo de útero.

Tudo isso deve ser avaliado por um especialista de forma adequada. “Esses exames são feitos pelo ginecologista, ele vai avaliar o colo do útero e verificar se tem alguma mudança importante”, ressalta Lavigne, frisando ainda que não se deve adiar a visita ao médico.

Muito importante, porém, é a realização do exame preventivo, popularmente conhecido como “coleta do Papanicolau” que visa detectar alterações sugestivas de câncer de colo do útero em um estágio muito mais precoce, ainda sem sintomas, o que torna o tratamento mais fácil e a chance de cura maior.

Endométrio

Já o câncer de endométrio não tem uma forma específica de prevenção, mas também apresenta sinais de alerta. “A paciente que nos preocupa mais é aquela que já terminou o ciclo menstrual normalmente e está tendo sangramento mesmo após já ter entrado na menopausa”, argumenta Pedro.

Segundo ele, essa paciente tem de procurar a assistência médica para avaliar um possível espessamento do endométrio, “se há risco de câncer, para não atrasar o tratamento mesmo durante a pandemia”.

Câncer de mama

No caso do câncer de mama, o principal exame é a mamografia que deve ser feito anualmente nas mulheres a partir de 40 anos de idade, na rotina médica, visando o diagnóstico precoce do câncer de mama. Outros exames como ultrassonografia e ressonância magnética de mamas têm indicações precisas e devem ser indicados pelo mastologista.

“As pacientes que não fizeram exames ou estão com eles atrasados têm de ficar atentas principalmente às mudanças nas suas mamas. O autoexame das mamas, hoje em dia, é utilizado muito mais como uma forma de a paciente reconhecer o normal das suas mamas, e, neste momento de pandemia, o autoexame pode ter um impacto interessante se a paciente conhece o normal das suas mamas e percebe alguma alteração”, explica o médico.

As mulheres, de uma forma geral, devem ficar atentas ao surgimento de nódulos. Mas também a alterações na pele, como úlceras, feridas ou a mudanças de textura da pele do seio, como inchaços e aspectos que lembram uma casca de laranja. Pele avermelhada; saída de secreções como água cristalina ou sangue, pus, todos esses casos precisam ser avaliados. Aqueles que forem considerados suspeitos ou já conhecidos como câncer, mesmo durante a pandemia, poderão seguir com atendimento na rede pública — o serviço está funcionando devido à gravidade da doença e pelo tratamento precoce ser fundamental na cura.

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