O Espírito Santo acaba de receber quinze ambulâncias para reforçar a frota da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e dos municípios, em um investimento de R$ 1,8 milhão em recursos próprios. Além disso, oito ambulâncias 4×4 foram anunciadas, utilizadas pelo Samu 192 para remoções em locais de difícil acesso.
Dos 15 veículos adquiridos, seis serão direcionados exclusivamente para os Hospitais Estaduais Infantis de Vitória e Vila Velha, Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha, Unidade Integrada Jerônimo Monteiro, Hospital Estadual São José do Calçado e para o Centro de Reabilitação Física da Sesa (Crefes), em Vila Velha. As ambulâncias serão usadas no transporte inter-hospitalar.
As outras nove fortalecerão o atendimento médicos dos municípios de Água Doce do Norte, Águia Branca, Brejetuba, Dores do Rio Preto, Mucurici, Pedro Canário, Apiacá, Bom Jesus do Norte e São José do Calçado. Nesses casos, a ambulância poderá ter utilidade no transporte de pacientes para exames fora da cidade de origem e também em remoções para estabelecimentos de saúde.
“É uma alegria fazer uma entrega tão importante aos hospitais. É o caminho mais adequado. Agora, começaremos a atender os municípios, aumentando a possibilidade de salvar vidas”, disse o governador do Estado, Renato Casagrande.
Samu 192
“É um recurso próprio do Estado, que atenderá cinquenta por cento do Espírito Santo. A prioridade são nove municípios, onde vários deles tem ambulâncias sucateadas e até mesmo não possuem hospitais. Ao serem emplacadas, as cidades farão a manutenção do veículo”, explica Secretário do Estado da Saúde (Sesa), José Tadeu Marino.
Três estão em funcionamento nos municípios de Fundão, Anchieta e Marechal Floriano, substituindo os modelos convencionais; duas se encontram de prontidão na base central, em Vitória – podem ser usadas em casa de impedimento temporário de outros carros; e três, são reservas técnicas para ocasiões de manutenção.
Apesar do investimento na área da saúde, alguns trabalhadores e membros do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaudeprev), não estão satisfeitos com suas condições de trabalho. “Queremos que o Governo negocie. Economia salarial, ticket alimentação, plano de carreira e aumento salarial. Não recebemos reajuste há anos, e, além disso, estão terceirizando os serviços da ambulância”, afirmou a técnica de enfermagem e membro do Sindsaude Elaine Mauro, 44.
(por Lívia Meneghel – [email protected])