O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.
Para conscientizar a população sobre a importância de prevenir a doença, acontece, neste último mês do ano, a campanha Dezembro Laranja, criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O câncer de pele não melanoma apresenta altas chances de cura, principalmente se for detectado no início, mas, se não for tratado adequadamente e em tempo hábil, pode deixar sequelas, inclusive mutilações bem agressivas.
A médica oncologista Virgínia Altoé Sessa ressaltou que é importante estar atento a alguns sinais, e faz um alerta. “Ao notar qualquer anormalidade, como o surgimento de novas pintas ou manchas que não existiam, mudança na coloração ou sangramentos, é importante procurar um dermatologista para uma avaliação. Quanto antes o câncer de pele for detectado, maiores as chances de cura”.
6 informações sobre o câncer de pele que todos devem conhecer
1 – A doença afeta, principalmente, pessoas com pele branca, mas pode atingir todos os tipos de pele. Por isso, o uso de filtro solar é indicado para todos;
2 – O melanoma é o câncer de pele mais agressivo, pois possui alta possibilidade de metástase (quando a doença se espalha para outros órgãos);
3 – O uso de filtro solar não deve se restringir apenas à praia e ao verão, mas deve ser usado diariamente, inclusive nos dias nublados;
4 – Pessoas que trabalham mais expostas ao sol devem reforçar a proteção com filtro solar e roupas que protegem a pele da exposição solar;
5 – Os cuidados devem começar logo na infância porque os efeitos dos raios solares são cumulativos e até o sol que a pessoa toma quando criança pode refletir em algum problema no futuro;
6 – A exposição solar é o principal fator de risco para todos os tipos de câncer de pele (melanoma e não melanoma), portanto, a principal forma de prevenção é evitar a exposição solar em excesso.
