Duas pessoas foram presas, na tarde dessa segunda-feira (27), na Grande Vitória, quando recebiam encomendas contendo notas falsas em agências dos Correios. Um deles, um homem de 34 anos, foi detido em Jacaraípe, no município da Serra, enquanto o outro, um adolescente de 16 anos, foi apreendido em Maruípe, em Vitória.
A ação, realizada pela Polícia Federal (PF), se iniciou depois que a Área de Segurança dos Correios disse à corporação que haveriam duas encomendas suspeitas, com indicativo de material irregular, que seguiriam para os destinatários nesta terça (28). Ao todo, mais de R$ 1.900,00 em notas falsas foram apreendidos pelos agentes.
Na Serra, uma equipe da PF, que contou com apoio da Polícia Militar (PM), acompanhou o momento em que a encomenda do homem foi entregue, realizando a prisão em flagrante após os agentes constatarem que no interior do pacote havia R$ 980,00 em cédulas falsas, com notas de R$ 20,00 e R$ 50,00.
Já em Vitória, ao mesmo tempo, outra equipe da PF realizava a abordagem ao adolescente. Com ele, os agentes encontraram R$ 1.000,00 em notas de R$ 100,00
Aos policiais, relatou a PF, “ambos disseram que adquiriram as cédulas pela internet, mas que não sabiam informar o nome do vendedor”. Agora, com o material apreendido, a corporação dará seguimento às investigações, com o objetivo de identificar os responsáveis pela produção e distribuição das cédulas falsas.
O homem foi conduzido para o sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça. Ele responderá pelo crime de Moeda Falsa, cuja pena varia de três a 12 anos de reclusão.
Já o adolescente, por ser menor de idade, foi encaminhado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente para os procedimentos adequados conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), explicou a PF. Ele vai responder por ato infracional, podendo receber uma medida socioeducativa de internação de até três anos.
Vale destacar que, de acordo com a PF, “crimes dessa natureza são considerados de grave potencial ofensivo pela Lei, especialmente porque atentam contra a fé pública”.