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Vila Velha pode chegar a média móvel de óbitos do pior momento da pandemia, diz secretário

A segunda fase de expansão da pandemia de coronavírus no Espírito Santo tem deixado diversos municípios em alerta. É o caso de Vila Velha, na Grande Vitória. Na avaliação do secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, no município canela-verde, a intensidade de positivos observados no momento atual é maior do que na primeira fase, o que pode fazer com que a cidade chegue a ter a média móvel de óbitos do pior momento da pandemia, registrada em junho. 

“Os dias de pico e recorde de casos também ocorrem com maior intensidade em comparação com a primeira fase. A curva de óbitos caminha para ter, de fato, uma média móvel, podendo chegar ao pior momento da pandemia. Eles tinham 6,14, que foi no dia 28 de junho. A média móvel diária de óbitos, hoje, já se encontra em 4,43. Então, de fato, o município de Vila Velha vive uma situação muito crítica, que, na verdade, pode ser um cenário futuro de outros municípios”, disse o secretário em entrevista ao ESHOJE na tarde de quarta-feira (16). 

Ao todo, seis municípios (Anchieta, Domingos Martins, Ecoporanga, Ibiraçu, Mantenópolis e Marilândia) estão classificados Risco Alto no Mapa de Gestão de Risco do Governo do Estado. Outros 24 estão em Risco Baixo e 48 estão em Risco Moderado, entre eles, Vila Velha.

Os números de casos e mortes em decorrência da Covid-19 no município canela-verde são os maiores do Espírito Santo. Ao todo, já são 31.312 contaminados e 669 óbitos, segundo o Painel Covid-19, atualizado diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). 

Vila Velha pode chegar a média móvel de óbitos do pior momento da pandemia, diz secretário
Praias lotadas na campeã de casos de contaminação por Covid-19 no ES — (Foto: Internauta/ESHOJE)

Com esse cenário, o secretário afirma que o município apresenta um comportamento, tanto de casos quanto de óbitos, “muito preocupante”. Segundo Fernandes, no última quinta-feira (10), com dados atualizados nesta quarta, das 35 mortes em todo o estado, 10 eram só do município. 

“É uma proporção muito grande entre óbitos, com evidências que são sociais, com muitas aglomerações, bares abertos, atividades que não tem funcionamento pleno e, de fato, também, o município tem uma alta capacidade de testagem, e por ter também uma parte da população em áreas mais nobres, cobertas com planos de saúde. Então, é um local com letalidade que está dentro da média do estado, que é 2.1”, explicou. 

Dentro desta segunda fase de expansão da pandemia, diversos municípios capixabas estão vivendo a primeira onda de coronavírus. Ou seja, enquanto o mundo e o Brasil apresentavam dados da Covid-19, muitos municípios no interior não tiveram dados de mortes.

A partir disso, Fernandes alerta: “o que, hoje, Vila Velha vive, pode ser a fotografia de outros municípios” por conta de um comportamento mais desprotegido da população.

Matheus Passos
Matheus Passos
Graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário Faesa, atua como repórter multimídia no ESHoje desde abril de 2021. Atualmente também apresenta e produz o podcast ESOuVe. Ingressou como estagiário em junho de 2019. Antes atuou na Unidade de Comunicação Integrada da Federação das Indústrias do Estado (Findes).

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