Dólar Em alta
5,077
6 de maio de 2024
segunda-feira, 6 de maio de 2024

Vitória
25ºC

Dólar Em alta
5,077

MPC denuncia cartel, fraude e transferência irregular na concessão da Rodosol

Praça do pedágio na Rodovia do Sol (ES 060)
Praça do pedágio na Rodovia do Sol (ES 060)

Em representação protocolada no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCES), o Ministério Público de Contas (MPC) aponta a formação de um cartel responsável por fraudar o processo licitatório da concessão do Sistema Rodovia do Sol e articular a transferência irregular do direito de administrar e explorar a concessão pelo prazo de 25 anos. O protocolo foi feito na última terça-feira, 27 de setembro, e pede, entre outras medidas, que seja determinada a intervenção do Governo do Estado na concessão do Sistema Rodosol.

Na avaliação do MPC, deve ser suspensa, imediatamente, a cobrança de tarifas nas duas praças de pedágio, localizadas na Terceira Ponte, que ligas Vitória a Vila Velha, e na Praia do Sol, ligando Vila Velha à Guarapari. A representação trata de fatos que não foram apurados na auditoria que está em tramitação no TCES (processo TC 5591/2013).

A peça proposta pelo MPC detalha, por exemplo, que a fraude na concessão do Sistema Rodovia do Sol foi efetivada a partir do dia 22 de dezembro de 1998, um dia após a celebração do contrato de concessão, com a transferência de 67% das ações da empresa Servix Engenharia S.A., vencedora da Concorrência Pública 01/1998, para o Consórcio Local – nome dado pelo MPC ao grupo formado pelas empresas dos grupos econômicos locais Coimex, Tervap, A. Madeira e Urbesa.

A empresa Servix é apontada na denúncia como “laranja” do Consórcio Local, que contou com a colaboração do grupo Banco Rural para consumar a fraude na concessão do Sistema Rodosol.

“Com fundamento em robusto acervo documental produzido a partir dos trabalhos realizados pelos auditores de controle externo do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES), bem como pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Rodosol de 2004, o aprofundamento das investigações pelo MPC permitiu identificar um projeto de poder envolvendo a participação articulada de agentes públicos e privados – qualificado pelo Relatório da CPI como “‘conluios abjetos’ e ‘ação entre amigos’ para sob os auspícios da atuação ilegítima do Estado, obterem ganhos exorbitantes e enriquecimento ilícito com a aparência de legalidade” -, engendrado por um Consórcio Local formado pelas empresas dos grupos Coimex (liderado por Octacílio José Coser),Tervap Pitanga (liderado por Fernando Aboudib Camargo), A. Madeira(liderado por Américo Dessaune Madeira) e Urbesa/Arariboia (liderado por Wilmar dos Santos Barroso, já falecido)”, diz trecho de posição do MPC.

A denúncia completa e o resumo dela estão disponíveis no site do Ministério Público de Contas – http://bit.ly/2dH2J25

 

Você por dentro

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Escolha onde deseja receber nossas notícias em primeira mão e fique por dentro de tudo que está acontecendo!

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

Notícias Relacionadas