O Estado já imunizou 798.743 pessoas contra gripe, o que representa 82,45% da cobertura vacinal do público-alvo, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Mas a meta não foi alcançada ainda e duas pessoas morreram pela gripe H3N2, a chamada “supergripe”. No total, foram contabilizados doze casos da doença.
A meta capixaba é imunizar 998.615 pessoas até o fim da campanha de vacinação, que se encerra na próxima sexta-feira (9). Ao contrário de 2016, quando o maior número de registros foi do H1N1, neste ano a maior circulação tem sido do tipo H3N2, aponta a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBI).
Em abril a presidente da SBI, Isabella Ballalai, explicou que tanto o H1N1 como o H3N2 são tipos de influenza, portanto não existe um novo vírus em circulação no Brasil. Segundo ela, as variações são igualmente graves. “Não tem mais grave e nem menos grave. Por isso que as vacinas são tri ou quadrivalentes procurando proteger de três ou quatro tipos de influenza que circulam entre nós”, disse.
A presidente da entidade explica que o H3N2 é um vírus que já causou surtos no país em outros períodos e é o mais prevalente no hemisfério Norte. “Ele não mudou, mas é o que este ano está circulando mais. Não é porque ele esteja novo”. Ela explica que apesar de a população popularmente buscar a vacina do H1N1, as doses sempre contêm os tipos H1N1, H3N2 e B.