por Laureen Bessa – [email protected]
Quase 901 mil doses de vacina contra gripe serão aplicadas em crianças de seis meses a menos de cinco anos em todo o Espírito Santo. A campanha começou no dia 22 de abril e neste sábado (26) será realizado o “Dia D” da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe.O Ministério da Saúde encaminhou ao Estado 900.900 doses, para serem distribuídas em todos os 530 postos de vacinação. As unidades de saúde estarão abertas, das 8h às 17h, apenas para realizar a imunização do público alvo da campanha.
A imunização neste ano deve atingir mais crianças do que em anos anteriores, já que a faixa etária definida pelo Ministério da Saúde foi ampliada. No ano passado, apenas crianças com até dois anos podiam receber a vacina. O foco da campanha é proteger a população dos três subtipos do vírus da gripe (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B).
Para a mãe de Maria Eduarda de um ano, Renata Caliman, a maior preocupação é de como sua filha fica quando está doente, Eduarda tinha acabado de sair de uma gripe e segundo sua mãe, não dormiu direito por dias. “Eu me preocupo com a minha filha, as crianças tem que ser vacinadas sim, é uma irresponsabilidade dos pais não trazerem seus filhos para tomarem a vacina. A Maria Eduarda acabou de sair de uma gripe, se ela tivesse tomando antes teria prevenido a doença”, desabafou Renata.
O público alvo da campanha é uma parte da população que é mais suscetível às complicações causadas pelo vírus influenza (gripe), são idoso acima de 60 anos, gestantes, puérperas – mulheres que deram à luz em até 45 dias -, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, trabalhadores da saúde, povos indígenas e população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. A campanha continua até o dia 9 de maio.Segundo o Ministério da Saúde, a escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), e o governo brasileiro se baseia em estudos que apontam que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
