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Ex-corregedora da PM depõe em audiência sobre greve de 2017

A greve da PM ocorreu em fevereiro do ano passado. Foto: Agência Brasil
A greve da PM ocorreu em fevereiro do ano passado. Foto: Agência Brasil

A primeira testemunha a depor na audiência desta sexta-feira (30) sobre a participação de 14 familiares de Militares na greve de 2017 foi a ex-corregedora da PM, Aldalea Antunes Beltrame.

Leia também: Audiência sobre greve da PM será retomada nesta sexta-feira

Durante poucos minutos, a ex-corregedora respondeu que não sabia da participação de oficiais no movimento, e que desconhecia ordem para desobstruir a porta dos batalhões. Por fim, ela negou parcialidade da corregedoria no ocorrido.

A defesa das familiares tentou adiar o testemunho da ex-corregedora. Segundo o advogado Alexandre Hegner, Aldalea foi arrolada no processo de forma rápida, o que não é comum em audiências da Justiça. No entanto, a fala dela foi considerada importante.

“Ela foi intimada. Como se deu essa intimação é que eu não sei. A ordem chegou do Tribunal no final da tarde, e não é normal isso acontecer. Não tentei adiar. Entendi que era de suma importância a presença dela. Caso não tivesse comparecido, o ato não poderia ocorrer. Como ela compareceu, prosseguimos”, explicou.

A estratégia do advogado é provar que as 14 mulheres não lideraram o movimento grevista. Na avaliação dele, todas precisam ser absolvidas dos crimes as quais são denunciadas. Por orientação da defesa, todas as rés estão alegando o direito de permanecer em silêncio.

A única das mulheres a responder perguntas da juíza Gisele Souza de Oliveira, da 4ª Vara Criminal de Vitória, foi Gilmara Silveira Rodrigues Vazzoler; em seguida, entraram Ângela Souza Santos e Cláudia Gonçalves Bispo. A pedido delas, a imprensa não pode acompanhar os depoimentos.

A expectativa é que todas as rés sejam ouvidas nesta sexta-feira (30). A partir daí, a juíza dá um prazo de 10 dias para que todos os advogados se manifestem. A sentença não tem prazo para sair. As acusações são de atentado contra a segurança pública; incitação ao crime e organização criminosa.

O desmembramento das audiências foi feito em dois processos: Policiais Militares, que tem 10 réus, e familiares, com 14 rés. A justiça fez a determinação após receber denúncia do Ministério Público Estadual (MPES) na chamada “Operação Protocolo Fantasma”, que apura o envolvimento de 24 pessoas no movimento que impediu o policiamento regular no Estado em fevereiro de 2017.

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