Ruy Monte
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A segunda regata do Campeonato Estadual de Remo 2017, no Espírito Santo, não aconteceu neste domingo (21) na baía de Vitória, conforme previsto. E não por conta do mau tempo, mas por uma liminar impetrada pelo presidente do Saldanha da Gama, Lauro Sarué. A ação foi acatada pela juíza Maria Claudia Rodrigues Freitas, que aceitou o argumento de que estaria sendo realizada sem a composição do Tribunal de Justiça da entidade.
A liminar chegou momento antes de começar a prova. A presidente da Federação de Remo do estado, Maria Estela Medeiros, afirmou que o Tribunal de Justiça Desportivo Unificado já foi implantado. No entanto, ela não tinha, no momento, como comprovar a formação.
Estela afirmou que resolveu cancelar a regata prometendo retornar a competição em outra data. “Achei por bem não realizar a regata obedecendo uma determinação judiciária. Só acho que quem pediu esse cancelamento estava informado que o Tribunal está formado com a presidência de Hugo Menegueli. Não entendi”, disse Maria.
Lauro Sarué explicou seus motivos: “Vejam a que ponto chegou o remo capixaba. Eu que sempre fui contra entrar na Justiça Comum com assuntos de esporte fui obrigado, por estar sendo violentado e lesado, a impetrar um pedido de liminar. Agora estou liquidado. Maristela, Ana, Clailton, representante dos atletas do Álvares em todo Arbitral vou ser derrotado. Quando o nosso TJD for instalado será o mais acionado do remo brasileiro. Há muito empirismo. Muita má-fé”, finalizou.
A nova data da prova ainda não foi divulgada.