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Dissolução de blocão causa bate boca na sessão desta terça-feira na Ales

A sessão ordinária desta terça-feira (12) foi marcada pela divergência entre os deputados sobre o objetivo do bloco parlamentar formado por 19 dos 20 partidos com representação na Casa. Uns defendiam que ele deveria servir exclusivamente para a composição das comissões permanentes; outros, que enquanto ele não fosse dissolvido, poderia exercer as demais funções regimentais. Para Enivaldo dos Anjos, líder do Governo Casagrande na Ales, a manutenção do blocão contraria o regimento interno, depois da formação das comissões.

“O bloco extrapolou suas funções, o líder (Marcelo Santos, PDT) foi para compor comissão e não para indicar membro para CPI. Se o objetivo do bloco foi para compor comissões, o líder não pode indicar membros e partidos para compor comissões de investigação. O próprio líder do bloco deveria pedir o fim dele (bloco). Pleiteio que além do PSD sair, que o líder peça formalmente o fim do bloco porque já foi concluído seu trabalho”.

Toda a discussão começou quando o líder do “blocão”, Marcelo Santos (PDT), divulgou o nome dos componentes da CPI dos Maus-Tratos contra os Animais: Janete de Sá (PMN), Vandinho Leite (PSDB), Delegado Lorenzo Pazolini (PRP), Fabrício Gandini (PPS), Carlos Von (Avante) e Dr. Rafael Favatto (Patri). José Esmeraldo (MDB) questionou a formação e disse que Marcelo não poderia escolher a formação sem consultar os pares previamente. “As vagas são distribuídas entre quem assinou (o requerimento para CPI), dos que assinaram, seis foram dignificados. Dentro do limite de 10, eles fazem parte, não é questão de escutar”, explicou o líder do bloco, que ainda ressaltou que Esmeraldo não havia assinado o requerimento.

Em meio à discussão, Euclério Sampaio (DC) pediu o desligamento de seu partido do bloco e a dissolução do mesmo. Torino Marques (PSL), que presidia a sessão, informou que o pedido deveria ser feito de modo formal. O líder do governo, Enivaldo dos Anjos (PSD), seguiu o colega e também solicitou a saída de seu partido do “blocão”.

A partir de então, Erick Musso (PRB) assumiu a presidência para dirimir as dúvidas dos colegas. Ele informou que os líderes dos partidos deveriam pedir a saída do bloco formalmente e que enquanto existissem siglas com o número suficiente de deputados o colegiado continuaria existindo. Musso pediu que os líderes usassem o microfone para solicitar o desligamento do bloco. No momento deixaram o colegiado MDB, PSD, PT, PSDB, PSB, DC, PP, PPS, PV e PTB. Mais tarde Pros e PMN também renunciaram. Permaneceram PSL, PRB, PDT, PRP, Avante, Patriota e Rede, o que dá um total de 12 parlamentares.

Mudanças nas comissões

Durante a sessão ocorreram mais mudanças na composição dos colegiados: Enivaldo deu lugar a Freitas em Justiça; Vandinho assumiu vaga em Política sobre Drogas e Carlos Von entrou na vaga de Sergio Majeski (PSB) em Ciência e Tecnologia.

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