O mundo corre contra o tempo pela busca de medicamentos que possam tratar o COVID-19. Pesquisas têm sido feitas para investigar a ação da Cloroquina e Hidroxicloroquina associadas ou não à Azitromicina e os resultados são promissores. Dentre eles foram citados a diminuição da carga viral e do tempo de internamento, fatores importantes na batalha contra a doença.
Ainda não existem evidências científicas, mas a Anvisa liberou estudo clínico no Hospital Albert Einsten e a autorização da prescrição médica da Cloroquina em pacientes graves.
Mas enquanto isso, o farmacêutico Márcio Mello, alerta que as medidas preventivas continuam sendo a higienização das mãos, a etiqueta respiratória e o isolamento social. “A automedicação pode representar um grave risco à saúde e, portanto, está contraindicada. Temos que aguardar os resultados das pesquisas e liberação dos órgãos competentes”, explica.
O farmacêutico reforça ainda que em casos de pacientes que fazem uso contínuo da Hidroxicloroquina, por exemplo, de acordo com a resolução da Anvisa, e pela portaria 344, o medicamento pode continuar sendo usado e para manipulá-lo é exigido prescrição carbonada. “Essa semana recebemos reposição da matéria-prima. A Hidroxicloroquina, assim como a Cloroquina, são base de diversos medicamentos indicados para tratamentos como reumatismo e problemas de pele, artrite reumatoide, lúpus, Malária, entre outros”, esclarece.