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Aos 21 anos, jovem é aprovado em concurso para docente do Ifes

Por  Leone Oliveira

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/09/01/1_professo_jovem_lauro1_-88261.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5404ae0b4949d', 'cd_midia':88257, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/09/01/professo_jovem_lauro1_-88257.jpg', 'ds_midia': 'lauro professor', 'ds_midia_credi': ' Divulgação', 'ds_midia_titlo': 'lauro professor', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '500', 'cd_midia_h': '376', 'align': 'Left'}Boa parte dos jovens aos 21 anos de idade está ingressando ou prestes a se formar no ensino superior ou então inseridos no mercado de trabalho. Com Lauro Chagas e Sá foi um pouco diferente, ele concluiu a graduação em abril deste ano e, em julho, foi aprovado no concurso público para docente do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).

Nos registros da Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP), do instituto, e a médica do trabalho que avaliou Lauro no exame admissional disseram ao jovem que ele seria o docente mais novo a ingressar na instituição por meio de concurso de público.

O jovem é natural do Rio de Janeiro e mora no Estado há, aproximadamente, nove anos. Lauro conta que estudou sempre em escolas da rede pública e fez o pré-vestibular da ONG Universidade para Todos (Pupt). Em 2010, aos 17 anos, ele foi aprovado no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).

Na época, o jovem também foi aprovado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e em outras instituições, através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Entretanto, Lauro optou pelo instituto federal. “Gostei mais da abordagem que eles dão a área da Educação Matemática”, explicou ele.

A Educação Matemática é um dos três campos da matemática – pura e aplicada são os outros dois. Essa área se preocupa com as questões relacionadas ao ensino e à aprendizagem da disciplina.

Em 2013, antes mesmo de se formar em matemática pelo Ifes, o professor foi aprovado em primeiro lugar no concurso da Secretaria de Estado da Educação (Sedu) para ministrar a disciplina em escolas de Vitória.

Lauro credita seu sucesso aos professores que teve na escola pública e no ensino superior e a seus pais que deram condições para que o jovem se dedicasse aos estudos.

“Tive fatores que me ajudaram muito a chegar aonde cheguei. Meus pais me incentivaram muito a estudar”, contou Lauro. “Infelizmente, nem todo mundo tem essa oportunidade”, lamentou.

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Para tentar alterar esse quadro, o professor atua como voluntário em escolas da rede pública. Esse trabalho começou ainda em 2010, depois de ser aprovado no Ifes. Lauro começou a dar aula de matemática no “Programa Mais Educação”, do Governo Federal, no morro Jesus de Nazareth, em Vitória. Ele ficou no projeto até 2013.

Lauro continua com as ações voluntárias, visitando escolas públicas com membros do grupo de estudo da Ufes, do qual faz parte, para auxiliar alunos da rede pública no processo de aprendizagem. “Acredito muito na educação pública. Fui formado nela”, declarou.

Tempo para diversão

Quem lê a trajetória de Lauro, pode até pensar que o jovem não tem momentos de diversão, por conta da dedicação aos estudos e ao trabalho voluntário.

O professor diz que, realmente, não tem o hábito de ser “festeiro”, mas que ainda sim tem suas horas de diversão e relaxamento com amigos do grupo de estudo. “O grupo sempre se reunia para estudar, mas também saía para se divertir”, conta.

Futuro

Além de professor, Lauro é o primeiro secretário da Sociedade Brasileira de Educação Matemática – Regional ES (Sbem), editor da revista “Sala de aula em foco” e, neste mês, começou o Mestrado em Educação em Ciências e Matemática – Educimat/Ifes.

O jovem afirma que quer continuar com a carreira acadêmica, concluir o mestrado e fazer doutorado, além de continuar com o trabalho nas escolas públicas para retribuir ao Estado que o acolheu.

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