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Abre ou não? Dilema dos supermercados aos domingo no ES continua

Foto: Agência Brasil
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Ás vésperas de um feriado prolongado, a incerteza sobre a abertura ou fechamento dos supermercados aos domingos permanece. A pauta continua em debate, mas a abertura facultativa apresenta ser a decisão que deve prevalecer.

Nesta segunda-feira (12), foi realizada uma nova reunião entre Federação do Comercio do Espírito Santo (FECOMÉRICIO- ES) e o Sindicato dos Comerciários (Sindicomerciários). Na ocasião, além do assunto polêmico, foram discutidos também reajustes salariais e no plano de saúde, além de valores do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC).

Em relação à abertura dos supermercados os domingos, o presidente da Fecomérico- ES, José Lino Sepulcri, reforça que a abertura facultativa foi uma decisão da maioria dos sindicalistas que compõe a comissão de negociações. “Se a maioria dos sindicatos votarem pela abertura facultativa, não é o presidente que vai ser contra”.

José Lino afirma que de acordo com a atual situação do país, chega a ser questão de necessidade econômica a abertura deste tipo de comércio aos domingos, bem como das farmácias. Ele relata que desde 2009 o Espírito Santo é o único entre os 27 estados da federação em que ainda existe uma proibição para os supermercadistas que desejam abrir aos domingos.

Em 2017, foi feito um acordo para que os supermercados abrissem de maneira facultativa aos domingos no período de dezembro a fevereiro, devido ao movimento turístico. Este ano a possibilidade foi colocada novamente em pauta. A diferença é que a maioria dos sindicalistas percebeu a necessidade de a abertura ser facultativa constantemente.

Segundo Sepulcri, essa abertura pode gerar mais empregos e dar maior liberdade aos supermercadistas do Espírito Santo.

Trabalhador

Em contrapartida, o presidente do Sindicomerciários, Rodrigo Rocha, afirma que essa decisão de abertura facultativa não é válida, visto que passa a ser uma briga por concorrência. Segundo ele, ao partir do princípio que “se meu concorrente abre eu tenho que abrir” a abertura passa a ser uma questão de necessidade quase obrigatória.

“O domingo não é um dia a mais de vendas, mas a penas a venda de um dia da semana que se transfere, porém com os gastos de se manter a loja aberta, e pagamento extra aos funcionários”, relata Rocha.

Ele afirma que é uma perda também para o trabalhador, que deixa de ter seu domingo de descanso com familiares, já que esta folga seria repassada a um dia da semana onde cônjuge e filhos também já possuem outras ocupações, como trabalho e estudos. Rodrigo Rocha diz que este dia de descanso dominical permite ao trabalhador um tempo de lazer, além do exercício de suas atividades esportivas e religiosas.

Segundo Rodrigo Rocha, há também uma fomentação da rotatividade de funcionários no setor, visto que grande parte não aguenta a jornada extensa de trabalho exaustivo que muitas vezes requer a necessidade de horas extras.

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