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Casagrande, Audifax, Erick Musso e Rose de Freitas: saiba quem mais recebeu dinheiro nas eleições 2022

O processo eleitoral 2022 terminou em 30 de outubro, mas os candidatos derrotados Manato (PL) e Rose de Freitas (MDB), e os reeleitos, governador Renato Casagrande (PSB) e deputado federal Paulo Foletto (PSB) lembrarão ainda por muito tempo. Todos têm em comum dívidas milionárias, segundo prestação de contas à Justiça Eleitoral.

A maior dívida ficou Manato, derrotado ao Governo do Espírito Santo. O liberal arrecadou R$953.573,12, sendo ele mesmo o maior investidor, colocado R$ 310 mil na campanha. O PL colocou R$ 100 mil e faz parte de 147 doações recebidas pela candidatura. Em relação às despesas, Manato gastou R$5.173.393,62, sendo mais de 1,1 milhão com marketing. O segundo maior gasto foi com empresa de produção de conteúdo de redes sociais e programa de TV – R$ 950 mil.

A segunda maior dívida ficou o governador eleito. A campanha do socialista teve o total bruto arrecadado de R$6.417.690,16 – sendo o partido o maior doador, tendo feito um aporte de R$ 4.033.000,00 somado a mais 187 doações entre R$30 e R$200 mil. Apesar de uma arrecadação milionária, o gasto foi 2.313.109,09 superior. Na prestação de contas a campanha informou que gastou R$8.730.799,25.

Os maiores gastos de Casagrande na disputa pela reeleição foi com consultoria e pesquisa, R$ 1.330.000,00, bem como investiu R$ 1.200.000,00 com produtora de vídeos. Também chamou atenção pagamentos com midias sociais, com R$ 275 mil com o Facebook e R$ 185 mil com o Google Brasil.

O candidato a governador derrotado, Guerino Zanon (PSD), praticamente bancou seu projeto de chegar ao Palácio Anchieta. A campanha dele também saiu no vermelho, porque foram arrecadados R$473.767,80 e gastos R$663.767,80. Os 187 mil reais de dívidas da campanha nem se comparam aos R$ 1.598.579,88 que o deputado federal reeleito, Paulo Foletto ainda terá que pagar no pós-processo eleitoral. A campanha dele arrecadou R$943.099,06 e gastou R$ 2.541.678,94.

Dívidas semelhantes de campanha ficaram os dois candidatos derrotados ao Senado Federal. Rose de Freitas (MDB) arrecadou, segundo o TRE-ES, R$ 3.949.000,00 e gastou 4.073.216,34, enquanto Erick Musso (Republicanos) obteve um total de aporte financeiro em R$ 3.553.000,00 e gastou R$ 3.679.986,60.

Campanhas ricas ao Palácio Anchieta

Entre as campanhas mais ricas ao Governo do estado, Casagrande (PSB) venceu como nas urnas. A segunda campanha mais cara foi a de Audifax Barcelos. Filiado ao Rede – partido que deixou pós-derrota – ele teve o total bruto recebido na campanha de R$4.036.188,35, sendo que a direção do Rede Sustentabilidade colocou R$3.969.237,00.

Um total de 25 doadores foram registrados na prestação de contas, cujo menor valor recebido foi de R$1.325,00. Em relação aos gastos, Audifax informou à Justiça Eleitoral que gastou R$3.973.037,02.

A campanha de Aridelmo (Novo) recebeu R$454.045,94 – , sendo que R$ 303 mil foi o candidato que colocou – e teve um total de gastos em R$353.980,30. Quase que todos os gastos da campanha de Aridelmo foram com empresas de mídias, para produção ou divulgação.

Com 17 doações Claudio Paiva (PRTB) acumulou uma receita de R$62.910,00. Já em relação às despesas foi com gráfica, em R$6.580,00, enquanto Capitão Vinicius (PSTU) alcançou uma receita de R$10.963,12 com a direção nacional do partido colocando R$3,2 mil e mais R$2.084,00 de financiamento coletivo.

O militar chegou a essa receita com 13 doações. Em relação aos gastos totais, foi o mesmo valor que arrecadou, sendo que pagou mais da metado, R$6.323,00 com o Facebook

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