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Segundo suspeito da morte de Thamyris disse ter auxiliado na ocultação do corpo

A Polícia Civil (PC) prendeu na segunda-feira (15) um homem, de 27 anos, suspeito de envolvimento na morte de Thamyris Alexandra Virgulino Pascoal, de 18 anos, crime que ocorreu na madrugada da última terça-feira (09). O detido negou a participação na morte da vítima, mas confessou ter auxiliado na ocultação do cadáver. O homem foi localizado pela Polícia Civil de Marilândia no Córrego Sumidouro, na zona rural do município.

Thamyris desapareceu depois de informar à família que passaria a noite na casa de uma amiga. Desde então, não foi mais vista. O corpo da vítima foi encontrado pela polícia na última sexta-feira (12), em uma área de mata de difícil acesso, próximo à localidade de Taquara, na zona rural de Marilândia. Um outro suspeito de cometer o homicídio foi detido na noite da última quinta-feira (11), em um hotel localizado no Centro da cidade de Ecoporanga.

Segundo o delegado Leonardo Ávila, titular da Delegacia de Polícia de Marilândia, durante as investigações, foram obtidos diversos indícios da participação de outras pessoas. “Isso se deve ao fato de que o cadáver da vítima foi encontrado em um local de difícil acesso e enterrado em uma cova com, aproximadamente, 70 a 80 centímetros de profundidade. É pouco provável que o suspeito, de 35 anos, detido na quinta-feira, tenha conseguido praticar o homicídio e ocultar o cadáver sozinho, dada a complexidade da operação”, disse o delegado.

“Ele negou a participação na morte da vítima, mas confessou ter auxiliado na ocultação do cadáver. Em poder dele, foi apreendida uma moto Honda Bros de cor branca com número de motor e chassis adulterados. Acreditamos ter sido dada a ele pelo suspeito detido na quinta-feira, como pagamento pela participação nos crimes”, relatou Leonardo Ávila.

O suspeito foi encaminhado para exame de lesões corporais e, em seguida, ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Colatina, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Dinâmica do crime

De acordo com informações obtidas na investigação, o suspeito de 35 anos ligou para o suspeito de 27 anos, na noite da última terça-feira (09), por volta das 22 horas, pedindo que ele fosse buscá-lo na rua, dizendo que estava em uma enrascada e que precisava de ajuda, solicitando também que levasse ferramentas para cavar uma cova.

Segundo as investigações, o suspeito de 27 anos utilizou o próprio carro, um Fiat Palio cinza, para chegar às proximidades do córrego São Pedro, local onde o suspeito de 35 anos estava escondido, em meio a um cafezal.

“Quando o suspeito encontrou esse amigo, afirmou a ele que teria ‘matado uma menina’ e que precisava de ajuda para esconder o corpo. Dali, ambos seguiram para um local próximo a uma casa abandonada às margens da rodovia ES-356. Lá, o suspeito mostrou o corpo da vítima, uma mulher, e juntos colocaram o cadáver no porta-malas do carro”, disse o delegado.

Em seguida, os suspeitos seguiram para o Córrego Sumidouro, onde decidiram enterrar o cadáver em uma mata fechada e deserta. Após enterrarem o cadáver, ambos seguiram para a casa do suspeito de 27 anos, no carro dele, onde dormiram.

De acordo com as investigações, no dia seguinte à ocultação do cadáver, o suspeito de 35 anos teria entregue uma moto Honda Bros de cor branca. Somente no dia 11, o suspeito teria deixado a casa do suspeito de 27 anos. “Em depoimento, o suspeito de 27 anos informou que, após usar o carro para transportar e ocultar o cadáver, decidiu guardar o veículo na casa de um parente na localidade de Santa Rosa, próximo à localidade de Japira, zona rural de Linhares”, contou Ávila.

Laudo cadavérico

O laudo cadavérico de Thamyris Alexandra Virgulino Pascoal apontou que o cadáver estava em avançado estado de putrefação. Apesar de ter sido observada uma pancada na cabeça na região frontal direita, não foi identificada fratura craniana, descartando a pancada como a causa da morte. Amostras do estômago foram coletadas para exame toxicológico.

“O corpo estava enterrado há mais de três dias, o que pode ter dificultado a coleta de amostras que poderiam auxiliar no laudo, como sangue e urina”, disse o delegado.

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