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Enfermeira grávida de 8 meses é encontrada morta em Alfredo Chaves

Uma enfermeira de 30 anos, chamada Íris Rocha de Souza, grávida de 8 meses, foi encontrada morta às margens de uma estrada na localidade de Iracema, em Alfredo Chaves, região serrana do Espírito Santo.

Segundo a Polícia Militar, o corpo foi encontrado por volta das 11h40 da última quinta-feira (11). A estrada onde o corpo de Íris estava liga Matilde a São Bento de Ucrânia. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia (DP) de Alfredo Chaves.

“De acordo com as investigações, não há indícios de participação de nenhum servidor que pertença ao quadro da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES). Para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada”, disse a Polícia Civil.

Íris foi velada e enterrada nesta terça-feira (16) no cemitério Jardim da Paz, Serra. Ela deixa um filho de 8 anos. A enfermeira se formou na Ufes e era mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas.

A Universidade lamentou, em nota, o falecimento dela. “Íris também era filha da servidora aposentada Márcia Rocha, que durante muitos anos atuou na Superintendência de Comunicação da Universidade. Em nome de toda a comunidade acadêmica, a Administração Central da Ufes manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos de Íris Rocha de Souza”.

O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) emitiu nota de pesar pela morte de Íris e disse que a jovem, que dedicou sua vida ao cuidado e bem-estar dos pacientes, foi vítima de um ato de violência que choca a todos nós.

“Íris Rocha, além de sua dedicação à Enfermagem, carregava consigo a alegria de estar gerando uma nova vida, pois estava grávida de 8 meses. O presidente do Coren-ES, Wilton José Patrício, lamenta profundamente o crime.

“É com um sentimento de consternação e tristeza que recebemos a notícia do falecimento da Íris. Esse caso deixa um vazio imensurável na Enfermagem do Espírito Santo. Expressamos nossas condolências aos familiares, amigos e colegas de trabalho, e nos solidarizamos nesse momento de dor e perda”. Neste momento de luto, o Coren-ES clama por justiça, buscando respostas para esse ato de extrema crueldade. Que a memória de Íris Rocha permaneça viva em nossos corações, como exemplo de dedicação e amor à profissão˜, disse.

A Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) também emitiu nota, manifesta indignação com a morte da enfermeira. “Os responsáveis por esse crime hediondo precisam ser responsabilizados urgentemente. As vidas dessa jovem enfermeira e do seu bebê foram ceifadas de uma maneira brutal. A FNE se solidariza aos seus familiares, amigos, colegas de trabalho e pede que a justiça. Estamos de prontidão para cobrar a elucidação desse caso e honraremos o legado da enfermeira Íris Rocha de Souza com luta e gratidão pela sua dedicação à nossa profissão. Íris Rocha de Souza, presente, presente, presente!”.

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