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Tuberculose: atenção para detecção precoce da doença

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tosse-4692-514b1b3458704Com a proximidade do Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, celebrado dia 24 de março, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta para a importância da detecção precoce da doença. No Espírito Santo o número de casos notificados se manteve estável: foram 1.452, em 2011, contra 1.481 em 2012. Em 2013, 217 novos casos já foram notificados.

A taxa de mortalidade também se manteve: 1,7 óbitos por tuberculose por 100 mil habitantes, em 2011, contra 1,6 em 2012. Dos 78 municípios capixabas, 10 respondem por 70% dos casos registrados: Região Metropolitana (com exceção de Fundão), além de Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Linhares e São Mateus.

Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, da Sesa, a enfermeira Ana Paula Costa, os números indicam que a doença está controlada no Estado. Mesmo assim, é preciso avançar na busca ativa das pessoas que possuem os sintomas da doença, principalmente tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro.

Sintomas

Quem está com tosse por mais de três semanas, apresenta emagrecimento, febre no final da tarde, dor no peito e nas costas, e cansaço deve procurar a unidade básica de saúde do seu município mais próxima de sua residência para investigação da doença.

A coordenadora ressalta que o risco de transmissão da tuberculose é grande porque o bacilo é transmitido pelo ar, de pessoa para pessoa, e se o tratamento não for feito de forma adequada pode acarretar uma multirresistência às drogas existentes no mercado para o tratamento da doença.

“Sem o diagnóstico precoce dos casos e a investigação dos contatos mais próximos, é difícil quebrar a cadeia de transmissão da doença. Além disso, é preciso evitar o abandono do tratamento, que dura seis meses e é gratuito”, reforça.

A coordenadora alerta ainda que, quando o bacilo se torna multirresistente, o tratamento pode chegar a dois anos. “Há casos em que o bacilo se tornou tão resistente às medicações, que pacientes foram levados à morte”, alerta.

A forma de evitar que isso aconteça é a detecção precoce, através da avaliação médica, tratamento em tempo oportuno com acompanhamento profissional e laboratorial durante todo o período.

“É importante dizer que o exame é simples, rápido e está disponível nas unidades básicas de saúde. A Sesa tem incentivado cada vez mais a descentralização das ações de controle da tuberculose nos municípios, aproximando o serviço dos usuários. A medicação também é disponibilizada para todas as 78 cidades capixabas, gratuitamente”, ressalta.

Para a coordenadora, o combate à tuberculose não envolve só a área da saúde pública, mas todos os setores sociais afins em uma força-tarefa que estabeleça objetivos a alcançar, definir estratégias de ações e favorecer a execução das atividades. “Tem de ser trabalhada a intersetorialidade, a participação da sociedade, a integralidade e a difusão do conhecimento e, assim, reduzir também o preconceito contra o doente”.

Por isso, no final do ano passado, a Sesa vem trabalhando a implantação do Comitê Estadual de Controle da Tuberculose para coordenar as ações de mobilização da sociedade civil.

A doença

– O Dia Mundial da Tuberculose foi instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em homenagem ao descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrido em 24 de março de 1882, pelo médico patologista e bacteriologista Robert Koch.

– Este foi um passo importante na luta pelo controle e eliminação da doença que, na época, vitimou grande parcela da população mundial.

– Hoje, o problema ainda persiste com 1/3 da população mundial infectada: 5,5 milhões de casos novos notificados e 1,5 milhões de mortes anuais, segundo a OMS. Por isso, esta data não é de comemoração, mas sim de compromisso e reafirmação política quando o seu efetivo controle.

– Familiares e colegas de trabalho de pacientes identificados com a doença devem ser examinados para investigar eventual contaminação.

– A população carcerária, os moradores em situação de rua e os usuários de álcool e drogas, além de outras comorbidades como diabetes, têm mais chance de desenvolver a doença.

Dilma é aprovada por 79% e supera Lula e FHC

O governo de Dilma Rousseff teve a aprovação de 63% dos brasileiros, de acordo com a pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) em parceria com o Ibope divulgada nesta terça-feira (19) em Brasília.

Esta é a primeira pesquisa deste ano e também a primeira após a divulgação do crescimento de 0,9% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2012, pior resultado desde 2009. O índice divulgado hoje é um ponto percentual maior que o registrado na última pesquisa, publicada em dezembro de 2012 e está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A aprovação do governo Dilma na primeira pesquisa do terceiro ano do primeiro mandato supera as aprovações obtidas por Lula e Fernando Henrique em iguais períodos. Na época, o governo Lula obteve a aprovação de 39%; e FHC, de 56%.

De acordo com a pesquisa, 29% dos entrevistados consideraram o governo regular e 7% desaprovam o governo, avaliando como ruim e péssimo.

Já a aprovação pessoal da presidente também variou dentro da margem de erro e chegou a 79% — estava em 78% na última pesquisa. O dado também é superior ao igual período de Lula e FHC. Lula era aprovado por 58% e FHC por 70%. Apenas 17%, segundo a pesquisa divulgada hoje, desaprovam o jeito da presidente governar.

A pesquisa avalia trimestralmente a opinião pública com relação à administração federal. A CNI/Ibope entrevistou 2.002 pessoas em 143 municípios entre os dias 08 a 11 de março de 2013.

O índice de confiança na presidente também manteve a tendência de crescimento e subiu de 73% em dezembro de 2012 para 75% em março de 2013. Considerado o mesmo período, seu antecessores no Palácio do Planalto tiveram avaliações menores: Lula, 60% e FHC, 68%.

Melhores e piores áreas

Os entrevistados foram questionados sobre a atuação do governo federal em nove áreas. As ações de combate à fome e à pobreza, meio ambiente, combate ao desemprego e combate à inflação foram aprovadas respectivamente por 64%, 57%, 57% e 48% dos entrevistados.

Já os setores de ações governamentais nos setores de educação, taxa de juros, impostos segurança pública e saúde foram desaprovadas respectivamente por 50%, 50%, 60% 66% e 67% dos entrevistados.

Apesar de reprovadas entre os entrevistados, houve um aumento na satisfação com as ações governamentais em relação à última pesquisa de dezembro de 2012.

A percepção dos entrevistados sobre o noticiário a respeito das ações do governo foi positiva. Os assuntos mais lembrados entre os entrevistados foram a presença da presidente na tragédia em Santa Maria (RS), com 12%; o governo descartar a possibilidade de apagão (10%); a redução dos impostos da cesta básica (7%); a votação da lei de distribuição dos royalties do petróleo (7%) e o aumento do salário mínimo para R$ 678 (6%).

Brasileiros não controlam qualidade da água como deviam

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Em todo o país, apenas 67% das cidades dispõem de mecanismos para fiscalizar e avaliar a qualidade da água, informou hoje (19) o diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Guilherme Franco Netto. Segundo ele, a meta é levar o serviço a 70% dos municípios neste ano. Até 2015, a taxa deve chegar a 75% das cidades do país.

O que caracteriza o controle é a capacidade de cadastrar as fontes de fornecimento de água e gerar dados de controle e vigilância sobre o serviço de abastecimento. Para Netto, esse desafio se tornará cada vez maior conforme a taxa avançar: “Depois que chegarmos aos 80%, avançar 2 pontos percentuais será um desafio maior do que é agora”.

O diretor do Ministério da Saúde participou de um painel sobre saneamento ambiental e promoção da saúde no 4º Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública, promovido esta semana pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Participante da mesma mesa, o professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Léo Heller, destacou a necessidade de se ampliar também a qualidade da distribuição de água, diferenciando cobertura de acesso.

“Acesso significa que a pessoa dispõe de um serviço de qualidade, e não apenas da ligação com o sistema de distribuição”, explicou.

Segundo Heller, pelos dados do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), 33% da população brasileira não têm acesso à água nos termos mencionados por ele, seja por não estar conectado a um sistema de distribuição ou por não receber água de qualidade. Cerca de 50% não dispõem de tratamento de esgoto.

O professor defendeu uma abordagem menos tecnocêntrica nos planos de saneamento, com uma visão mais ampla dos problemas dos locais onde os projetos serão implementados: “É preciso que a percepção da população seja captada. Em grandes investimentos de infraestrutura, se perde essa dimensão, o que compromete os esforços públicos.”

Heller elogiou o Plansab, mas afirmou que ele deve moldar o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e não ser moldado por ele: “O PAC prioriza a visão física e perde a visão de política pública. Obra, em si, não é o suficiente. É preciso que seja algo estruturado.”

O doutor em engenharia lamentou ainda que alguns projetos que estão sendo preparados com base no Plansab sejam “arcaicos”: “Não basta planejar. O planejamento tem que modificar as decisões futuras. Muitos dos planejamentos que temos analisado infelizmente não farão isso. Podem cumprir as datas estipuladas, mas não vão alterar a tomada de decisões no futuro”.

(Agência Brasil)

Número de cirurgias bariátricas cresce 90% em 5 anos

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obesidade1-4131-5148a9db466f9O número de cirurgias bariátricas feitas no Brasil aumentou quase 90% nos últimos cinco anos e chegou a 72 mil em 2012, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 6.029 foram feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Para o presidente da SBCBM, Almino Ramos, a ampliação se deve ao maior conhecimento da população sobre o procedimento. A entidade também acredita que o aumento se deve ao novo rol de cobertura da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que obrigou os planos e operadoras de saúde a oferecer tratamento cirúrgico sem restrição aos portadores de obesidade mórbida, respeitando a decisão médica e o direito do paciente.

No ano passado, o total de cirurgias bariátricas por videolaparoscopia – por meio do qual o médico insere uma câmera no paciente para monitorar o procedimento – dobrou, representando 75% de todas as cirurgias feitas. Em 2011, a técnica convencional, mais invasiva e dolorosa, havia sido usada em 60% das operações. Os médicos reclamam que, enquanto a rede particular prioriza a videolaparoscopia, a rede pública quase não utiliza esse procedimento.

Segundo Ramos, quando a cirurgia é feita por videolaparoscopia, a recuperação ocorre em menos de duas semanas, enquanto no procedimento tradicional o prazo sobe para até 60 dias. “Com videolaparoscopia a recuperação do paciente é muito mais rápida, em torno de dez a 12 dias o paciente já tem condições de voltar às atividades normais”, destacou ele.

(Agência Brasil) 

Doenças associadas à obesidade custam R$ 488 milhões por ano ao SUS

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oesidade-4125-5148a9049fa5cAs doenças relacionadas à obesidade custam R$ 488 milhões todos os anos aos cofres públicos, informou hoje (19) o Ministério da Saúde. Dados divulgados pela pasta indicam que 25% desse valor destinam-se a pacientes com obesidade mórbida, que, segundo o ministro Alexandre Padilha, custam cerca de 60 vezes mais do que uma pessoa obesa sem gravidade.

A pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) que apontou esses valores considerou dados de internação e de atendimento de média e alta complexidades relacionados ao tratamento da obesidade e de outras 26 doenças relacionadas, como alguns tipos de câncer, isquemias cardíacas e diabetes.

A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), feita em 2011 pelo Ministério da Saúde, revelou que a proporção de obesos subiu de 11,4% para 15,8% entre 2006 e 2011.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2009 apontou que 21,7% dos brasileiros que têm entre 10 e 19 anos apresentam excesso de peso; em 1970 esse índice era 3,7%. Segundo os dados, 1,14% das mulheres e 0,44% dos homens apresentam obesidade grave, o que representa 0,8% da população.

Ao todo, há 14,8 milhões de brasileiros obesos. O número equivale à quase metade dos obesos dos Estados Unidos. De acordo com Padilha, considerando as pessoas com até oito anos de estudo, o número de obesos é o dobro do verificado entre a população que frequentou a escola por mais tempo. Ele também ressaltou que a maior parte dos obesos está na população mais pobre.

(Agência Brasil) 

Supremo aponta em direção dos nossos direitos, diz Casagrande

“Nós acreditamos no Supremo, que é a nossa força inicial de caminhada”, disse o governador do ES, Renato Casagrande (PSB), em Brasília. Ele acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai proteger os estados produtores de petróleo.

A decisão da ministra Carmém Lúcia em suspender a nova lei de distribuição do petróleo, segundo Casagrande, representa a preservação da Constituição e pode levar estados produtores e não produtores a um consenso, de forma que quem produz, não saia prejudicado.

“Nós nunca vamos abrir mão da negociação, temos que negociar. Mas tem que ter limite e o nosso é preservar contratos. Acho que é possível negociar aqui no Congresso e tenos duas premissas: preservar contratos e preservar estados e municípios produtores”, completou. (Agência Congresso)