O secretário de Estado da Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, confirmou, nas redes sociais, na tarde desta quinta-feira (1), que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) irá manter a autorização aos municípios para que antecipem a aplicação da 2ª dose da vacina Astrazeneca com um intervalo de 10 semanas (70 dias).
O secretário afirmou que foi feita uma consulta ao Programa Nacional de Imunização (PNI) sobre a aplicação e a completude dentro do esquema vacinal dentro do prazo previsto em bula, sendo 12 semanas o ponto máximo seguro.
“Não existem prejuízos a imunização com a aplicação a partir de 10 semanas, pelo contrário, se garante antecipação do benefício do reforço da segunda dose e permite melhor operacionalização da imunização pelos municípios”, afirmou Nésio.
Dessa forma, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) foi informado pela Sesa sobre a consulta realizada ao PNI e que a antecipação da segunda dose da vacina para um prazo de 70 dias se mantém autorizada.
Ainda de acordo com o secretário, no momento da vacinação com a aplicação da primeira dose da vacina Astrazeneca, deverá ser anotada, no cartão de imunização, a data limite para a aplicação da D2, que é de 84 dias.
Com a autorização, cabe a cada município, de acordo com o cronograma, definir qual será o intervalo de aplicação da D2 da vacina, dentro do intervalo de 70 ou 84 dias.
Testes sorológicos
Nésio Fernandes também afirmou que os testes de sangue devem ser abandonados para a identificação, ou não, da contaminação pela Covid-19. De acordo com o secretário, neste momento da pandemia, apenas os de antígeno ou RT-PCR são úteis. Os testes de sangue devem ser restritos a estudos clínicos.
*Foto: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)