O mês de abril termina nesta terça-feira (30) com pancadas de chuva isoladas, que devem acontecer no litoral do Espírito Santo e norte de Mato Grosso, segundo o Instituto Climatempo.
No restante do país o mês termina com forte bloqueio atmosférico na América do Sul e que tem duas consequências importantes: ajuda a manter as condições para chuva no Rio Grande do Sul, onde a chuva vem sendo volumosa desde a semana passada, mantém a onda de calor sobre o Brasil fazendo com o ar fique seco e as temperaturas muito acima do normal no Sudeste, no Centro-Oeste e no Paraná.
Áreas dos estados do Paraná, São Paulo, Minhas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia e Piauí estarão entre as mais secas do país com níveis de umidade entre 21% e 30% nas horas mais quentes do dia.
Muita chuva no Rio Grande do Sul
Mas no Rio Grande do Sul, abril termina debaixo de temporais. A maioria das áreas do estado acumulou mais de 200 mm de chuva superando a média de abril, e sem contar a chuva desta terça-feira. Todo o estado fica em alerta para muita chuva nos próximos dias.
Em Porto Alegre, em 29 dias, choveu aproximadamente 123 mm, um pouquinho acima da média para abril que é de 114 mm. Na fronteira com o Uruguai, choveu 432 mm em Quaraí, mais do que o dobro da média.
É por causa do tempo chuvoso que a temperatura fica amena no Rio Grande do Sul, mas não tem ar frio polar entrando no estado.
No Nordeste, permanece a situação de risco de chuva forte em toda a costa norte da Região, desde o litoral do Rio Grande do Norte até o Maranhão. Também tem alerta para temporal de no litoral de Sergipe, no litoral norte da Bahia e em Salvador.
A capital baiana está tendo um abril histórico. Em 29 dias choveu 821,7 mm, praticamente o triplo da média de chuva normal para abril que é de 285 mm. Salvador teve o terceiro abril mais chuvoso desde 1973.
No Norte, as pancadas de chuva com raios ocorrem em todos os estados, mas principalmente à tarde e à noite e tem risco de chuva moderada a forte em quase toda a Região. A chuva vai volumosa vai ocorrer em Roraima e em áreas do Amazonas próximas da fronteira com a Venezuela. Mas no Tocantins só chove no extremo norte do estado