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Espírito Santo possui a menor taxa de mortalidade infantil da região Sudeste

Dados da Fundação Abrinq divulgados nesta quinta-feira (15) mostram que o Espírito Santo é o estado da região Sudeste que possui a menor taxa de mortalidade infantil, seja em menores de um ano ou de cinco anos de idade. O relatório do Cenário da Infância e Adolescência no Brasil também aponta que o estado capixaba está abaixo da média nacional nesses indicadores.

O relatório da Abrinq apontou que a taxa de mortalidade infantil (crianças até um ano de idade) é de 10,7 óbitos para cada mil nascidos vivos e de mortalidade na infância (crianças até cinco anos de idade) fica em 12,6 para cada mil nascidos vivos no Espírito Santo.

Nos demais estados da região os índices de mortalidade infantil e mortalidade na infância ficam em 13,2 e 15,3 no Rio de Janeiro, 11,5 e 13,4 em Minas Gerais e 11 e 12,8 em São Paulo. A média nacional para esses indicadores é de 12,4 para a mortalidade infantil e 14,4 para a mortalidade na infância.

Apesar de números abaixo dos verificados nos estados vizinhos e também se comparados a média nacional, vale ressaltar que há um longo caminho a ser percorrido até se atingir a meta estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU) até o ano de 2030.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos na Agenda 2030 da ONU estipulam que até o final da década o Brasil deverá reduzir a mortalidade infantil para no máximo cinco mortes a cada mil nascidos e a mortalidade na infância para no máximo oito mortes a cada mil nascidos.

Entre as possíveis causas que contribuem para as taxas de mortalidade apontadas no estudo está o saneamento básico. Nesse indicador, o Espírito Santo apresenta o maior déficit na cobertura da coleta de esgotos da região Sudeste. No estado capixaba 45,8% da população está fora da coleta de esgotamento sanitário. Nos estados vizinhos os índices são de 41,9% no Rio de Janeiro, 33,2% em Minas Gerais e 19,4% em São Paulo.

Mortalidade materna

Outro indicador trazido pelo relatório da Abrinq é a taxa de mortalidade materna. Nesse quesito, o Espírito Santo está muito próximo da média nacional e não apresente nem o melhor, e nem o pior resultado da região Sudeste. A meta proposta pela ONU até o ano de 2030 é de reduzir os óbitos maternos para no máximo 30 mortes de mães por 100 mil nascidos vivos.

Atualmente a taxa é de 52,8 óbitos de mães a cada 100 mil nascidos vivos no Espírito Santo, enquanto a média nacional é de 55,3. Nos estados vizinhos as taxas ficam em 74,5 óbitos no Rio de Janeiro, 48,4 em São Paulo e 44,8 em Minas Gerais.

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