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Dia Nacional do Luto convida à reflexão sobre perdas

Nesta quinta-feira, 19 de junho, é celebrado no Brasil o Dia Nacional do Luto, data dedicada à reflexão sobre os sentimentos que envolvem perdas ao longo da vida e ao apoio a quem está passando pelo processo de luto. Além disso, a iniciativa busca dar visibilidade a uma experiência universal, porém muitas vezes silenciada. À rádio ES Hoje a psicóloga Laize Dalla Bernardina Monteiro destacou a importância de compreender o luto em suas múltiplas dimensões.

Muitos se enganam ao pensar que o luto se refere apenas ao falecimento de uma pessoa querida, porém ele diz respeito ao processo emocional e psicológico que ocorre após uma perda significativa. “Quando a gente fala de luto, a gente não está falando apenas do falecimento de uma pessoa querida. Nós estamos falando, numa perspectiva mais ampliada, dos processos de perda que são inerência à natureza humana.” destacou a psicóloga Laize.

A tristeza é um dos sentimentos mais comuns durante o processo de luto, mas não o único. Raiva, culpa, saudade, ansiedade e fadiga também podem surgir nesse período. Laize trouxe sua visão sobre o assunto: “Assim como todo o nosso processo de vida envolve uma gama muito complexa de emoções, um luto não seria diferente… Então certamente as emoções vão comparecer aí, dentro da complexidade do ser humano e da nossa natureza, vão comparecer e vão demandar desse jeito uma reorganização diante da vida.”

Apesar de ser uma vivência compartilhada por todas as pessoas, o luto é experimentado de forma singular, variando de acordo com o indivíduo e o momento de vida em que ele se encontra. Segundo a psicóloga, diferentes fases da vida exigem diferentes formas de lidar com as perdas.

“Esse processo na infância, adolescência, na fase adulta e no envelhecimento terão características distintas. Quando a gente começa a se aproximar de uma idade mais avançada, em geral, a gente começa com mais frequência a experimentar perdas de familiares, de cônjuges, de amigos próximos. A gente começa a experimentar, por exemplo, uma perda com relação à mobilidade, podemos começar a experimentar uma perda de raciocínio, de agilidade, de uma série de questões. Diferente, por exemplo, do que acontece com uma criança que está em pleno desenvolvimento. Quando eu estou lá por volta dos meus 30, 40 anos, me organizando diante da minha questão profissional, organizando a minha família, outros lutos diferentes, certamente, a fase da vida em que a gente se encontra vai, sim, fazer diferença nesse processo”, analisa a psicóloga.

Por fim, a psicóloga reforça que, em casos de sofrimento prolongado ou agravamento dos sintomas, é fundamental buscar apoio — tanto de pessoas próximas quanto de profissionais. A indicação que fica, em casos de agravantes dos sintomas, no qual, por exemplo, é possível notar um sofrimento prolongado, é buscar apoio de pessoas próximas, além da busca por tratamento com profissionais da psicologia ou psiquiatra, se for necessário.

Texto de Pedro Henrique Caetano

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