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Arrecadação capixaba do mês de março já está prejudicada por Coronavírus, diz governo

Arrecadação capixaba do mês de março já está prejudicada por Coronavírus, diz governo
Foto: Fred Loureiro / Secom

A economia capixaba já deve sentir os impactos do novo Coronavírus (Covid-19) nesse mês de março, estima o governo do estado nesta terça-feira (17).

Coronavírus: faculdades, prefeituras e instituições suspendem atividades no Estado  

No último dia 10, a Federação Capixaba do Comércio (Fecomércio-ES), também já estimava os reflexos com a pandemia.

Segundo a Fecomércio-ES,  a importação capixaba apresentou um recuo, por exemplo, devido ao aumento no atraso das mercadorias e ao prazo de trânsito estendido, possivelmente pela dificuldade de atracar e saírem dos portos, com o agravamento da situação do Coronavírus.

Já as exportações, que vinham recuando desde o ano passado, especialmente a de minério de ferro, certamente serão ainda mais afetadas. O presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri, destacou o impacto nas atividades nas semanas seguintes.

“É uma ocasião desafiadora em vários aspectos. Por um lado, tem-se a preocupação com o controle do vírus e a saúde da população.  Por outro, tem-se o restabelecimento da cadeia de produção na China e as incertezas que uma situação como essa gera, podendo agravar a conjuntura dos mercados em todo mundo”.

Medidas

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), o Espírito Santo segue, nesta quarta, com oito casos confirmados do novo Coronavírus. Foram notificados 436 casos suspeitos, dos quais 87 foram descartados.

Mesmo assim, o governador Renato Casagrande afirma que é preciso evitar aglomerações. Por isso, boates, teatros, cinemas, museus, e outros espaços culturais devem ser fechados, diminuindo o faturamento capixaba por pelo menos 30 dias.

Eventos e shows com mais de 100 pessoas também estão proibidos. “O ideal é que aconteçam eventos de até 100 pessoas, em locais com capacidade para 300, que sejam abertos e arejados”, explicou.

Os servidores estaduais foram definidos em grupos de risco – gestantes, lactantes, hipertensos, servidores mais de 60, com morbidade e etc – que terão tratamento diferenciado. Todos devem ser liberados do local de trabalho, por proteção. Se for o caso, as tarefas podem ser realizadas de casa.

Já no sistema prisional, onde ainda não foram registrados casos suspeitos, a sugestão ao Poder Judiciários é de que presos em regime semi-aberto possam ser monitorados por tornozeleiras, e migrem para o sistema de prisão domiciliar.

O mesmo vale para presos vulneráveis. “É uma maneira de aliviar o sistema prisional e diminuir o risco no sistema. A justiça vai manter as audiências de custódia, mas vamos tentar ampliar o uso do videomonitoramento em outras audiências também”, disse Casagrande.

Aos visitantes, a orientação é de que se evite ir aos presídios. “O sistema prisional é um local que, por ser aglomerado, deve disseminar mais facilmente a doença. Até mesmo por isso a diminuição das visitas e a suspensão do atendimento ambulatorial”, acrescentou Casagrande.

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