Neste período pós-eleições o que mais se tem são constatações e suposições. No que tange ao Governo Renato Casagrande, a todo momento especula-se quem vai ocupar cargo no Executivo estadual ao mesmo tempo em que se atribui méritos nos bons resultados das urnas obtido pelo governador.
O que a coluna apurou é que, no primeiro momento, todos os aliados de Casagrande, eleitos para a bancada federal capixaba, assumirão suas cadeiras na Câmara dos Deputados, em Brasília. Mas, mais para frente isso pode ser revisto. Já alguns derrotados, como Felipe Rigoni, poderão ter espaço.
Embora, entre os eleitos aliados, o desejo não seja exatamente esse. Conforme a coluna antecipou na edição passada, Gilson Daniel (Podemos) e Da Vitória (Progressistas) pleiteiam secretarias.
Ricardo na coordenação
O futuro vice-governador, Ricardo Ferraço (PSDB), tem participado ativamente do planejamento do próximo Governo Casagrande. A intenção é que, a exemplo dele, que derrotado ao Senado não ocupou cargo público, que a partir de 2023 essa situação seja nula ou pontual. Ricardo Ferraço será coordenador da gestão 2023/2026.
Em relação à vitória, na campanha de reeleição do governador Casagrande (PSB), após o resultado também sobrou rusgas no grupo. Assumiram protagonismo entre agentes políticos, o prefeito Euclério Sampaio, e na equipe, a secretária Flavia Mignone, que comandou a reprogramação da rota estratégica mirando no concorrente – até então, crescendo na disputa – Carlos Manato (PL).