Leone Oliveira – [email protected]
Os visitantes da 10ª Semana Estadual de Ciência e Tecnologia podem acompanhar de perto como é feito o trabalho do departamento técnico-científico da Polícia Civil. No Circuito Jovem Perito é simulada uma morte e são apresentadas algumas pistas que podem auxiliar na resolução do caso. O objetivo da dinâmica é orientar a população sobre a importância de preservar uma cena de crime para desvendar sua autoria.
“É a democratização do conhecimento, passando para a população como funciona o trabalho na área de investigação através do método científico. É importante para um país moderno a passagem para uma polícia que utiliza esse método de investigação, voltado para respeito às leis e a dignidade humana” afirma Joel Lyrio, chefe da Polícia Civil.
Durante o circuito, os alunos passam pelo cenário onde ocorreu o crime. Em seguida, tem início a parte na qual eles conhecem como é feito todo o processo de investigação, começando pela coleta de vestígios que podem se tornar provas do crime.
Os visitantes passam pelo Departamento Médico Legal (DML), onde é lido o laudo médico do crime. No setor de identificação, os peritos papiloscópicos utilizam equipamentos tecnológicos para detectar as impressões digitais presentes na cena com o objetivo de limitar o número de suspeitos.
Os jovens peritos ainda passam pelos departamentos de química legal e toxicologia – verificação da presença de álcool e outras drogas no sangue da vítima – de criminalística – local onde são feitos exames de balística (para a comparação do projetil do crime) e de documentocopia (comparação da letra na carta deixada na cena do crime e análise de conversas nas redes sociais).
Após o levantamento de todas as provas, os visitantes chegam a reconstituição do crime. Nesses momento, o assassino é revelado e são apresentadas as pistas que ajudaram a elucidar o caso.